O Banco do Brasil ampliou nos últimos anos a presença no skate e, neste final de semana (14 e 15), esteve presente no SLS Super Crown World Championship através da seguradora BB Seguros. A marca aposta no esporte para rejuvenescer seu público e se conectar com novos segmentos.
A instituição financeira possui acordos no esporte há mais de três décadas e nos últimos anos se aproximou de esportes mais conectados com a Geração Z, como skate, surfe e e-Sports.
Em entrevista à Máquina do Esporte durante o SLS Super Crown World Championship, Mauricio Toledo, gerente executivo de patrocínio e promoção da diretoria de marketing do Banco do Brasil, explicou a estratégia da instituição nos esportes.
“A gente constrói essa conversa há muito tempo e aprendemos a fazer isso com o passar dos anos. Estamos no vôlei e no vôlei de praia há 33 anos e mais recentemente em uma estratégia de rejuvenescer a nossa marca e conversar com outros segmentos a gente passou a aumentar o leque de patrocínios esportivos e entramos de cabeça no surf, skate, corrida de rua e e-Sports”, disse.
“Nosso objetivo é ser próximo e relevante na vida das pessoas, em todos os momentos. E o surf, o skate, os games, são onde a juventude está, onde a gente consegue aproximar os valores da marca do banco, aos valores dessas modalidades”, seguiu.
Valores
Mais do que se aproximar dos jovens, o Banco do Brasil utiliza o esporte como um meio de reforçar valores com os quais procura estar próximo. Com o skate, por exemplo, intensifica a relação com a cultura urbana.
“O Banco do Brasil não é só o banco do Esporte, é o banco da cultura, da sustentabilidade, da tecnologia. E esses esportes [skate e surfe] conversam com todos esses territórios”, apontou Toledo.
“O skate traz toda essa urbanidade cultural, o hip-hop, o break. Então a gente consegue compor em uma só estratégia tudo o que as pessoas acreditam que vale a pena e dão valor”, acrescentou.
Futuro
Além de eventos, a estratégia do Banco do Brasil também envolve um time de atletas patrocinados, o chamado Squad BB, que conta com esportistas consolidados, como Rayssa Leal e Bob Burnquist, e promessas da modalidade.
“Todo o nosso squad faz a gente ter essa conversa mais próxima, faz esse público considerar a gente como uma marca legal também. Esse é o nosso objetivo, conversar com essa galera, para entenderem tudo que o Banco do Brasil tem de conveniência e solução”, contou Mauricio Toledo.
O apoio aos atletas emergentes se estende através do BB Lab, circuito amador que oferece, além da oportunidade de entrada no cenário competitivo, uma plataforma com palestras, workshops e materiais com profissionais reconhecidos no skate.
“Do mesmo jeito que a gente quer rejuvenescer a nossa marca, a gente também pensa no futuro dessa estratégia. Patrocinamos atletas e a modalidade, mas buscamos nos preocupar muito com o esporte amador, com a cadeia de construção e evolução da modalidade”, exaltou o executivo.
“Para isso a gente tem os nossos circuitos proprietários. A gente acredita muito nisso e acha que a perenidade dessa estratégia é justamente atuar com a base”, concluiu.