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SP Open: Torneio tem público de 33 mil pessoas e avalia aumento de capacidade para 2026

WTA 250 abriu caminho para maior presença do tênis feminino no Brasil

Luisa Stefani e Timea Babos levantam troféu do SP Open 2025 após título das duplas - Fotojump

O SP Open 2025 chegou ao fim no domingo (14), quando foi disputada a final do simples. O torneio WTA 250 aproximou milhares de pessoas no Parque Villa-Lobos ao tênis feminino e à atletas brasileiras da modalidade.

O evento que marcou o retorno de uma competição WTA 250 à capital paulista depois de 25 anos teve um público de 33 mil pessoas, que estiveram no Parque Villa-Lobos para acompanhar a ação nas sete quadras e nove dias do SP Open.

A competição realizada pela IMM também movimentou a economia de São Paulo (SP), ao gerar 3,5 mil empregos e incentivar o turismo. Além disso, promoveu a reforma das quadras utilizadas, que agora ficarão abertas para uso gratuito após a desmontagem do complexo.

Quem foi ao SP Open 2025 também pode ter contato com diversos patrocinadores do evento. Das 38 marcas parceiras, pelo menos 25 realizaram ativações durante a competição.

“A equipe comercial da IMM fez um trabalho fantástico, porque confirmamos o evento em março, abril. Fecharam as cotas de patrocínio em tempo recorde. Com 12 meses de trabalho, acreditamos que podemos fazer melhor ainda”, disse Luiz Carvalho, diretor do SP Open, à Máquina do Esporte.

A maioria das ações estiveram concentradas no Boulevard, espaço montado em uma área de 8 mil metros quadrados que ofereceu opções gastronômicas e áreas de convívio para os visitantes.

“Foi especial receber as pessoas aqui no Parque Villa-Lobos e receber comentários de como elas estavam se divertindo e curtindo um evento de tênis feminino”, exaltou o executivo.

Transmissões

As partidas do SP Open 2025 foram transmitidas pelo Sportv, entre os canais por assinatura, e pela plataforma de streaming Globoplay.

As transmissões alcançaram cerca de 170 países. No Brasil, foram exibidas mais de 89 horas de programação com os jogos da competição.

Disputas

Dentro de quadra, o torneio viu protagonismo das tenistas brasileiras. Luisa Stefani, Laura Pigossi e Ingrid Martins foram finalistas nas duplas. Stefani ficou com o título ao lado da húngara Timea Babos.

Ao todo, 12 brasileiras estiveram nas quadras do SP Open 2025: Ana Candiotto, Ana Cruz, Beatriz Haddad Maia, Carolina Meligeni, Ingrid Martins, Laura Pigossi, Luisa Stefani, Luiza Fullana, Nauhany Silva, Pietra Rivoli, Thaisa Pedretti e Victoria Barros).

Bia Haddad Maia teve o melhor desempenho entre as brasileiras no simples, ao chegar nas quartas de final. A francesa Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah foi a campeã. 

Futuro

Para 2026, a intenção é realizar algumas mudanças pontuais, principalmente relacionadas ao aumento de capacidade de algumas quadras.

“É um problema bom de ter: as quadras cheias e as pessoas interessadas. No todo, o parque acomodou [o SP Open] muito bem. É mais [questão de] fazer pequenos ajustes em operação e serviços, mas estamos felizes com essa operação”, avaliou Luis Carvalho.

A IMM avalia, ainda, a criação de novos espaços dentro do complexo que recebe o SP Open. A intenção é aproveitar ainda mais a possibilidade de socialização entre os visitantes.

As datas também poderão ser alteradas, com o torneio sendo realizado mais cedo. Entre os efeitos desta mudança, está a possibilidade de posicionar o SP Open como uma das competições preparatórias para o US Open, o que aumenta o interesse de atletas bem colocadas no ranking mundial da WTA.

Pensando para além da próxima edição, o objetivo é que o SP Open se torne uma competição WTA 500.

“Conversando com a WTA, é unânime que tem mercado para isso. E isso é relevante, mas existe um número limitado de licenças de WTA 500”, concluiu o diretor do SP Open.