A Oakberry realizou um ação de sustentabilidade no estande da marca no Vivo Rio Pro apresentado por Corona. A loja montada na praia de Itaúna, durante a etapa brasileira do Mundial de Surfe, foi totalmente montada com plástico reciclado dos baldes de açaí da marca.
“Pegamos nossos baldes de açaí, trituramos e ressignificamos em blocos, que são encaixados e formam as paredes de toda nossa operação. Toda ela é feita de blocos ressignificados para trazer toda a questão da sustentabilidade, que o açaí já traz por ser uma palmeira nativa da Amazônia”, contou Giancarlo Giovannini, diretor de marketing da Oakberry, em entrevista à Máquina do Esporte.
“Trazemos um pouco da questão da sustentabilidade nesta operação, que tem a ver com o propósito do evento”, acrescentou o executivo.
Início
A marca começou a investir no surfe em 2019, quando patrocinou a etapa da Austrália da World Surf League (WSL). Em 2020, não houve investimento por causa da paralisação geral do esporte por causa da pandemia. O investimento foi retomado no ano seguinte. A partir de 2022, a Oakberry resolveu patrocinar também a etapa de Saquarema do Mundial de Surfe.
A empresa já via modalidades como artes marciais, surfe e skate como associadas naturalmente ao produto. Por isso, a Oakberry buscou primeiro conquistar o público de outros esportes que também necessitavam da reposição de energia que o açaí proporciona.
“No Brasil, como já tínhamos conquistado o público em outros nichos, como no tênis e no automobilismo, que também precisam dos benefícios do produto, começamos a entender que era o momento de se associar ao surfe”, comentou Giovannini.
Atletas
Segundo o executivo, a associação deu tão certo que a Oakberry não precisou nem patrocinar algum atleta especificamente. Já havia conquistado a simpatia de várias estrelas do circuito internacional, incluindo brasileiros e estrangeiros.
“É uma relação de confiança. O Jack Robinson [surfista australiano] ama o produto. A Clarissa Moore adora. Até falou que nós demos sorte para ela na etapa de 2022”, contou Giovannini, referindo-se à norte-americana, pentacampeã mundial e campeã olímpica na modalidade.
“É uma coisa muito bacana a nossa cumplicidade com esses atletas. Primeiro, eles gostam de açaí, querem estar próximos ao produto, sem ser algo forçado. É algo orgânico, natural”
Giancarlo Giovannini, diretor de marketing da Oakberry
Giovannini disse que recebe mensagem de atletas pedindo os potinhos de açaí da marca para recuperar as energias durante dias duros de treinos e competições.
“Hoje temos uma proximidade muito grande com eles. Eles me mandam mensagem no celular falando: ‘Olha, Gian, tem Oakberry?’ Eles nem falam mais açaí. Eles falam: ‘Tem Oak? Tem como trazer para a gente?’ E eu falo: ‘Claro’. Hoje por exemplo entregamos para vários”, afirmou.
Por isso, na etapa de Saquarema do Mundial de Surfe, além da loja para o público, a Oakberry postou geladeira com seus potes de açaí na área destinada aos atletas, às famílias e no camarote vip.
“Se os atletas chegam em alguma etapa e não tem Oakberry no país, pedem que a gente abra logo uma loja ali”, festejou Giovannini.
O problema parece estar perto de ser solucionado. Uma das franquias brasileiras com mais rápido crescimento internacional, a Oakberry iniciou operações em 2016. Atualmente, sete anos depois, já está presente em 34 países, com mais de 600 lojas.
*O jornalista viajou a convite da WSL