O Vivo Rio Pro apresentado por Corona, etapa brasileira do Mundial de Surfe, que começou nesta sexta-feira (23), espera atrair um público diário de 50 mil torcedores na arena montada na Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ). Esse número representa um aumento de 25% em relação ao que o evento trouxe na edição do ano passado.
“No ano passado, tivemos 40 mil pessoas por dia. Passamos de 200 mil pessoas de público total. Neste ano, a gente quer superar esse número. Temos totais condições por causa da procura, pelo número de patrocinadores e pela lotação de todos os hotéis não só aqui de Saquarema, como de algumas cidades ao redor”, contou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina, em entrevista à Máquina do Esporte.
Impacto econômico
Com toda a rede hoteleira da cidade lotada, a expectativa é que os nove dias de evento causem um impacto econômico de R$ 80 milhões à cidade. Na edição de 2022, o evento movimentou R$ 73 milhões na economia da cidade de cerca de 90 mil habitantes.
“Naturalmente, as pessoas vão chegar com suas famílias e amigos, dormem e ficam aqui. Isso gera um consumo incrível para a cidade”, destacou o executivo.
Os números e as projeções são da EY, que está fazendo um estudo sobre como a etapa brasileira da World Surf League (WSL) impacta na economia de Saquarema.
“Nossa expectativa é que haja um crescimento em relação ao que aconteceu no ano passado. Estamos trabalhando, dando as informações para a EY, que através da metodologia deles, vão avaliar isso”, comentou Martinho.
O relatório da EY referente aos números deste ano deve sair em julho. Ele será baseado em números apurados pela Prefeitura de Saquarema e pesquisa com os torcedores que visitam o evento. Os visitantes podem participar da pesquisa por meio de um QR Code que é divulgado em vários pontos do evento. Para estimular o público, há sorteio de prêmios para quem responder à enquete.
*O jornalista viajou a convite da WSL