Para muitos especialistas e torcedores, Serena Williams é a maior tenista de todos os tempos. O currículo, aliás, chega a ser inacreditável. A norte-americana possui 23 títulos de Grand Slam em simples, outros 14 em duplas (com a irmã Venus Williams) e mais dois em duplas mistas (com o bielorrusso Max Mirnyi), além de quatro medalhas olímpicas de ouro, sendo uma em simples (Londres 2012) e três em duplas (Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012).
Atualmente longe das quadras, ela segue sendo notícia onde quer que esteja e com o que quer que faça. Recentemente, porém, a ex-tenista acabou se envolvendo em uma campanha publicitária polêmica, que ficou ainda mais polêmica justamente pelo protagonismo dela.
Serena está no centro da campanha (e das polêmicas) do Mounjaro, medicamento produzido pela empresa de telemedicina Ro. Para o mercado norte-americano, Serena compartilha sua experiência pessoal com o uso do medicamento da classe GLP-1, caneta injetável para perda de peso, em um vídeo no qual aparece aplicando a medicação em si mesma e narrando sua história.
A ação está sendo veiculada na TV, no universo digital e em mídia out of home, incluindo locais de grande visibilidade, como a Times Square e o metrô de Nova York.
A campanha tem como objetivo desmistificar e normalizar o uso desses tratamentos, que têm ganhado popularidade para controle de peso. No entanto, também gerou um intenso debate nas redes sociais e no meio publicitário, principalmente no que se refere à ética e aos impactos do marketing de remédios para emagrecimento, além da pressão estética.
A discussão resgata questões sobre os limites entre publicidade, influência e responsabilidade social em uma temática sensível, em meio a um mercado crescente de produtos para perda de peso.
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