O bom momento de tenistas brasileiros como João Fonseca e Bia Haddad Maia tem ajudado a impulsionar o esporte no país, que ganhará mais um torneio internacional em 2026.
Segundo informações do Estadão, o evento foi batizado de Latin America Open (LA Open), será um challenger 100 (abaixo do Costa do Sauípe Open, realizado em outubro deste ano e que possui categoria 125) e ocorrerá no Jockey Club, em São Paulo (SP).
No site Associação de Tenistas Profissionais (ATP), o novo torneio já consta no calendário de 2026, estando previsto para acontecer entre os dias 23 e 29 de março.
Nesse período, será realizado o Master 1000 de Miami, que deve atrair a elite do tênis mundial. O brasileiro João Fonseca, por exemplo, foi uma das atrações do torneio realizado nos Estados Unidos.
De acordo com o Estadão, a estrutura do LA Open contemplará cinco quadras instaladas no complexo do Jockey Club, incluindo a central, com capacidade para 6 mil espectadores.
O calendário de challengers da ATP divulgado até o momento prevê outros três torneios dessa categoria no Brasil, no primeiro semestre de 2026, que serão realizados em Itajaí (SC), em janeiro, e também em Brasília (DF) e São Leopoldo (RS), em março.
Tênis avança no Brasil
O bom desempenho de tenistas brasileiros nas quadras tem ajudado a deixar a modalidade em evidência no país, que, em tempos recentes, entrou novamente na rota dos torneios internacionais.
Um dos destaques nesse movimento foi o lançamento do SP Open, como parte do calendário da Women’s Tennis Association (WTA), em setembro deste ano.
Realizado no Parque Villa-Lobos, na capital paulista, o evento atraiu 33 mil espectadores, ao longo de nove dias. Foi a primeira vez, em 25 anos, que a cidade de São Paulo voltou a sediar um torneio WTA 250.
Atualmente, o principal evento de tênis do país (e da América Latina) é o Rio Open, único na categoria ATP 500 e que reúne alguns dos maiores jogadores do planeta.
Vale lembrar que a criação desses novos torneios ocorre no momento em que ATP e WTA discutem o plano para fundir suas operações.
Em março deste ano, as duas organizações apresentaram um plano comercial agregado, que prevê a venda unificada de direitos comerciais e de mídia, além de um calendário mais enxuto.
A proposta prevê a realização anual dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, US Open e Wimbledon), que respondem por metade do faturamento global do tênis (foi de US$ 2,2 bilhões em 2024), além de dez ATP Master 1000, dez WTA 1000, 16 ATP 500, 17 WTA 500 e ainda a redução no total de torneios 250, por meio da recompra de licenças.
Com essas mudanças, ATP e WTA pretendem estabelecer uma turnê de elite do tênis mundial, em formato parecido ao adotado pela Fórmula 1.
