Segundo o relatório da Jambo Sport Business intitulado “Tenistas Top 100 e seus equipamentos”, que levou em consideração o fim do mês de março, as marcas mais utilizadas pelos 100 primeiros atletas dos rankings da ATP (masculino) e da WTA (feminino) são Nike , para roupas e calçados, e Wilson, para raquetes.
Além disso, o estudo mostra que 44 países contam com representantes em pelo menos uma dessas categorias, sendo os Estados Unidos a nação mais presente nos rankings, com 29 tenistas. Na sequência, aparecem empatadas Espanha e Rússia com 13 atletas e, uma posição abaixo, com 12 representantes, França e Itália.
Raquetes
Das tenistas que pertencem ao Top 100 do ranking da WTA, 38 utilizam raquetes da Wilson, 25 da Yonex, 17 da Head, 14 da Babolat e seis de outras empresas. O interessante é que Iga Swiatek, número 1 da WTA, possui acordo com a Tecnifibre, que conta com apenas três das 100 melhores atletas do ranking como parceiras.
Além disso, para 2023, a Wilson conseguiu manter a mesma quantidade de contratos comparado à listagem de 2022. Com isso, manteve-se como a marca de raquetes mais usada entre as atletas do Top 100 do WTA. No entanto, ao analisar apenas as dez melhores tenistas do ranking, a Yonex desbancou a líder geral e assumiu a primeira posição no quesito para este ano.
Já com relação à categoria masculina, 29 atletas utilizam raquetes da Wilson, 23 da Head, 19 da Yonex, 18 da Babolat e 11 de outras empresas. No total, sete marcas estão presentes entre os Top 100 do ranking da ATP, o que representa uma queda em comparação à 2022, explicada pelo fato de a Artengo não ser mais parceira de nenhum dos 100 melhores atletas da categoria este ano.
Assim como na WTA, a Wilson também é a marca de raquetes mais usada pelos jogadores do Top 100 da ATP. Porém, considerando apenas os dez melhores do ranking, a empresa fica fora da liderança, dividida por Head e Babolat. Cada uma conta com três tenistas.
Ao somar os dois rankings, a Wilson se destaca como fornecedora de 33,5% das raquetes dos tenistas que integram os Top 100. O número é 0,5 ponto percentual maior do que em 2022. Já os modelos da Yonex, segunda colocada neste ano, representam 22% do total.
Porém, ao olhar apenas para o Top 10, a Yonex leva vantagem sobre a Wilson com 30% dos atletas contra 20% da marca norte-americana, que ainda divide a segunda colocação com a Head.
Vestuário e calçados
Considerando os dois rankings, 38 marcas de vestuário são parceiras de 193 tenistas. São 25 empresas no masculino, 29 no feminino e 16 presentes em ambos. Além disso, sete atletas não usam roupas de nenhuma empresa específica.
Entre o Top 100 do ranking da ATP, a marca mais usada é a Nike, com 14 parceiros, seguida por Adidas (8), Asics (8) e Lacoste (7). Vale destacar que, ao olhar apenas para o Top 10, a Nike se mantém como a empresa mais vestida pelos atletas, com quatro representantes.
Já a lista da WTA também é liderada pela Nike, que possui acordos com 22 jogadoras. Na sequência aparecem Lotto (13), Adidas (10) e Fila (8). Além disso, sete atletas não vestem nenhuma marca, número superior à quantidade de tenistas parceiras de Asics (5), Joma (4) e Lacoste (4), por exemplo.
Entre os calçados, a marca mais utilizada no Top 100 dos rankings da ATP e WTA é a Nike, que se manteve na liderança para 2023, com 22,5% dos atletas. Na sequência, aparecem Asics (15%), Adidas (10,5%) e Lotto (9,5%).
No total, 20 marcas do segmento estão presentes entre os jogadores dos rankings, sendo 15 no feminino e 18 no masculino, além de 13 empresas que figuram nas duas categorias. Vale destacar que o novamente número 1 da ATP, o sérvio Novak Djokovic, calça Asics, enquanto a polonesa Iga Swiatek, atual líder da WTA, trocou, nas últimas semanas, a própria Asics pela On Running.
* Estagiário da Máquina do Esporte, sob supervisão de Wagner Giannella