Pode até parecer um pouco estranho, mas os Estados Unidos revolucionaram a Copa do Mundo. Pelo menos do ponto de vista dos negócios, o que interferiu na logística dos torcedores, das seleções e também na forma como o país-sede encara o evento.
Em 1994, os americanos questionaram a Fifa o porquê de as sedes serem fixas no Mundial. Até a Copa de 1990, na Itália, as seleções jogavam em uma única sede, pois cada grupo era fixado em uma única sede. Em 1990, por exemplo, a seleção brasileira que viria a ser eliminada pela Argentina, de Maradona e Caniggia nas oitavas de final, jogou toda a fase de grupos em Turim.
Em 1994, tudo mudou. As seleções deixaram de ter sede fixa e começaram a ter que viajar pelo país-sede. Com isso, os americanos mostraram para todos os envolvidos em uma organização de Copa do Mundo que um dos grandes “baratos” da maior competição de futebol do mundo, que tem um mês de duração, é justamente fazer o torcedor viajar, o que ainda movimenta a economia de quem está recebendo torcedores do mundo todo.
Além disso, os jogos começaram a ser disputados em horários que fossem melhores para a televisão, e não para os atletas.
Quer saber mais? Erich Beting explica tudo no vídeo abaixo: