A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) anunciou oficialmente a nova diretoria que atuará no ciclo de 2025 a 2028 com a nomeação de Karina Geyer como a primeira vice-presidente da história da entidade. A dirigente havia sido diretora de vela jovem na confederação.
O novo presidente é Daniel Nottinghan Benevides Azevedo, que havia sido eleito por aclamação em uma Assembleia Geral realizada em 17 de dezembro, na sede da CBVela, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro (RJ).
“Vamos continuar o excelente trabalho já realizado e apoiar o presidente Daniel e toda a equipe na superação dos novos desafios”, declarou a nova vice-presidente.
Azevedo substitui Marco Aurélio de Sá Ribeiro, que conduziu a entidade nos Jogos de Paris 2024, quando a equipe brasileira fez má campanha e não subiu nenhuma vez ao pódio.
“Nunca imaginei ocupar esse cargo, mas aceitei o desafio e atuarei com o máximo de empenho, dedicação e profissionalismo. Sinto-me extremamente honrado e farei o meu melhor pela vela brasileira”, afirmou o novo presidente.
Transição
A passagem oficial do cargo acontece durante a realização da XXXI Copa da Juventude, nesta semana, no Veleiros do Sul, em Porto Alegre (RS).
O novo presidente já ocupou o cargo de diretor técnico e atualmente lidera projetos sociais na Federação de Vela e Motor do Estado do Ceará (FVMEC). Também foi membro do Conselho de Desporto do Ceará e vice-comodoro do Iate Clube de Fortaleza.
“Precisamos promover a vela em todas as suas vertentes: da vela jovem à de oceano, da vela adaptada às embarcações tradicionais. Quanto mais brasileiros se apaixonarem pelo esporte, mais forte será nosso alto rendimento”, enfatizou Azevedo.
Scheidt e Torben
Outra iniciativa da nova gestão será a criação do Conselho Estratégico, que terá a participação dos campeões olímpicos Robert Scheidt e Torben Grael.
“Esse conselho será essencial para traçar estratégias eficazes para o desenvolvimento do esporte, além de abrir portas junto à iniciativa privada e ao poder público”, comentou Azevedo.
Atualmente, a CBVela conta com patrocínio de Shell, OceanPact, YDUQS (Ibmec), QS Tributos, Aegea, Energisa e DPL.
“A vela sempre foi um esporte de difícil compreensão para o grande público, o que dificultava a atração de patrocinadores. Mas, com iniciativas como cursos, experiências de vela para apoiadores e eventos com transmissão qualificada, estamos conseguindo mudar esse cenário”, finalizou o novo presidente.