A Oakberry, que é patrocinadora da equipe Haas na Fórmula 1, terá oito pontos de operação no Autódromo de Interlagos durante a disputa do GP São Paulo, marcado para o próximo fim de semana. Haverá ações de marketing, com distribuição do produto em áreas de acesso restrito, e comercialização de açaí para os torcedores. A marca é fornecedora da etapa brasileira desde 2018 e se tornou patrocinadora da Haas no ano passado.
“Alguns setores das arquibancadas vão ter quiosque da Oakberry para o consumidor comprar açaí. É um estande um pouco menor do que usamos em Saquarema [na etapa brasileira da World Surf League (WSL)] por conta da capacidade de estrutura e energia que um evento desse tamanho consegue entregar”, contou Georgios Frangulis, CEO da Oakberry, à Máquina do Esporte.
Automobilismo
Além da F1, a empresa terá visibilidade nos outros eventos de automobilismo que acontecem paralelamente ao GP São Paulo. Pela primeira vez, a Fórmula 4 Brasil, categoria de formação com carros monopostos, terá uma etapa junto da F1.
A corrida que integra o programa é a penúltima etapa do campeonato deste ano. A Oakberry está presente no campeonato como patrocinadora da equipe Bassani.
Outra categoria que terá corrida durante a programação do GP São Paulo é a Porsche Cup. Neste caso, é o próprio CEO da marca quem comanda um dos carros presentes no grid.
“Teremos quatro carros roxos na pista na Fórmula 4. Eu corro na Porsche Cup, com a Oakberry como uma das patrocinadoras. E estamos presentes na Haas. Teremos a marca em todas as corridas do fim de semana”, comemorou Frangulis.
No automobilismo, os investimentos não param por aí. A empresa também patrocina os irmãos Pietro e Enzo Fittipaldi, netos do bicampeão de F1 Emerson Fittipaldi. Pietro, que é piloto reserva da Haas, foi o último brasileiro a disputar um GP de F1. No final de 2020, substituiu o então piloto titular da Haas, Romain Grosjean, que havia sofrido um acidente, nos GPs de Sakhir e Abu Dhabi.
Já Enzo corre atualmente na Fórmula 2. Neste ano, em sua primeira temporada na categoria de acesso à F1, conquistou sua primeira vitória em julho, na corrida sprint da etapa da Bélgica, além de outros três pódios.
Plataforma esportiva
Desde o início da empresa, a Oakberry tem usado o esporte como uma plataforma eficiente para se comunicar com diferentes públicos em vários países. No tênis, a empresa já fez parcerias com US Open, Australian Open, Miami Open e Rio Open. Na WSL, é patrocinadora do Vivo Rio Pro, etapa brasileira do Mundial de Surfe, disputada em Saquarema (RJ).
“Não inventamos a roda. O que fizemos foi trabalhar com o esporte, que achamos que faz sentido para uma empresa com característica global, como a nossa, e que tenha convergência com o que acreditamos. O esporte conversa bem com o nosso público. Tem a ver com a nossa estratégia”
Georgios Frangulis, CEO da Oakberry
“Para ser prático, na semana do GP São Paulo, não consigo imaginar outro esporte e plataforma de comunicação que tenha essa característica de abranger tantos mercados e países ao mesmo tempo. Mesmo quem não é fã de automobilismo tem um respeito muito grande por uma marca que está num carro de Fórmula 1”, analisou o executivo.
Internacionalização
Atualmente, segundo o CEO da Oakberry, a marca está presente em mais de 40 países e terá quase 700 lojas no mundo até o final do ano. Na semana passada, iniciou operação na Áustria e, no fim de semana do GP, inaugurará a primeira unidade na Polônia.
Além do Brasil, atualmente os principais mercados da franquia são Austrália, Estados Unidos, Europa e países do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos, Catar, Bahrein e Kuwait. O próximo foco de expansão é a Ásia, onde a Oakberry já tem presença na China e mira entrar na Coreia do Sul.
Todo o açaí é industrializado em uma fábrica da Oakberry em Santa Isabel do Pará, cidade na região metropolitana de Belém (PA), com fácil acesso ao porto local. O açaí é fornecido por produtores de Amazonas, Pará, Acre e Amapá.
“O porto da região fica a 100km da nossa fábrica, o que facilita muito a nossa exportação. Hoje, 50% do consumo é no Brasil e 50% vai para o exterior. Mas 70% do nosso faturamento é proveniente da operação internacional”, resumiu Frangulis.