Anunciado em agosto deste ano, por iniciativa do próprio presidente Marcelo Teixeira, o acordo do Santos com a Viva Sorte, relativo aos naming rights da Vila Belmiro, deverá durar muito menos do que os dez anos inicialmente previstos.
O casamento do Santos com a empresa nessa propriedade específica e que resultou na mudança do nome do estádio para Vila Viva Sorte (que já está sendo utilizado oficialmente) ainda não tem uma data exata para acabar.
A Máquina do Esporte apurou, junto a Marcio Calves, gerente de comunicação do clube, que o desfecho para essa parceria (avaliada em R$ 15 milhões, no caso dos naming rights) depende da liberação do Pacaembu, que atualmente passa por obras de remodelação e agregou ao nome a expressão Mercado Livre Arena.
“O acordo com a Viva Sorte vai durar até o momento em que a WTorre iniciar as obras na Vila. Por enquanto, não temos um prazo definido para isso ocorrer”, explicou.
O clube alvinegro pretende utilizar o estádio na capital paulista para mandar seus jogos em casa, enquanto durarem as obras da arena na cidade de Santos.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (2), Teixeira anunciou que o antigo estádio será demolido para a construção da nova arena, em um projeto encabeçado pela WTorre, empresa responsável pela construção do Allianz Parque, do Palmeiras, e que também firmou um acordo com o São Paulo para o projeto de remodelação completa do Morumbis.
Inicialmente, a ideia era manter o acordo de naming rights com a Viva Sorte, mesmo no período em que o estádio estivesse fechado para a reforma (com a logomarca estampada na camisa do time, como compensação) e também depois do término das obras (permanecendo a marca associada ao nome da nova arena).
Conforme já havia apurado a Máquina do Esporte à época, porém, a WTorre teria se incomodado com os termos do acordo, o que acabou gerando um impasse na negociação.