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Fifa inaugura escritório na Trump Tower, em Nova York, em novo movimento de aproximação aos EUA

Relação próxima entre Gianni Infantino, presidente da entidade, e Donald Trump tem sido alvo de críticas

Eric Trump (esquerda), Gianni Infantino (centro) e Ronaldo Fenômeno (direita) participam de inauguração da sede da Fifa em Nova York - Reprodução / Instagram (@gianni_infantino)

A Fifa inaugurou um escritório em Nova York, nos Estados Unidos. A nova sede da entidade máxima do futebol mundial no país está na Trump Tower, prédio que pertence ao presidente Donald Trump.

O movimento é consequência do estreitamento das relações da Fifa com Trump e os Estados Unidos. A organização tem no país uma de suas apostas para expansão do futebol e a sede para competições como a Copa do Mundo de Clubes 2025 e Copa do Mundo 2026.

“A Fifa é uma organização global e para isso precisa ser ser local, deve estar em todos os lugares. Temos que estar em Nova York, não apenas para a Copa do Mundo de Clubes e para a Copa do Mundo. Temos que estar em Nova York também no que diz respeito à localização dos nossos escritórios”, disse Gianni Infantino durante a inauguração do escritório em Nova York.

A inauguração contou com a participação de Eric Trump, filho de Donald Trump, e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, entre outros.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, é um dos responsáveis pela evolução da relação, principalmente por conta da aproximação com Donald Trump. O mandatário, nascido na Suíça, participou de comícios e da posse do atual presidente dos EUA.

A proximidade entre Fifa e EUA, porém, tem sido alvo de críticas ao redor do mundo. Alguns grupos acreditam que a entidade poderia passar a ser utilizada por Donald Trump como forma de lavagem de reputação pelas decisões tomadas por seu Governo.

Sedes

Além de recém-inaugurada sede em Nova York, Gianni Infantino também é responsável pela abertura de um escritório da Fifa em Miami, onde está grande parte do departamento jurídico da entidade.

A Fifa também está presente em Toronto, no Canadá, e Paris, na França. Os críticos do presidente questionam a necessidade dessa expansão, já que a organização funcionou por mais de 100 anos apenas com a sede principal, em Zurique, na Suíça.