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Conteúdo local e jornada do fã guiam estratégia da NBA no Brasil

Liga aposta em produção própria e parceiros de mídia para converter fãs casuais em consumidores ativos no mercado brasileiro

Luka Doncic em ação pelos Los Angeles Lakers em partida da NBA - Divulgação / Lakers

O planejamento estratégico da NBA para o mercado brasileiro para 2026 busca consolidar um modelo que une a presença física e a expansão digital. Com parceiros de mídia para o novo ciclo de transmissões definidos, a liga tem como foco o suporte a essas plataformas e o fortalecimento dos pontos de contato com fãs.

Ao Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, Arnon de Mello, diretor-executivo da NBA para Brasil, América Latina e Canadá, explicou que a intenção é manter a relevância da marca por meio de eventos presenciais já estabelecidos e da rede de varejo, ao mesmo tempo em que se otimiza a entrega dos jogos ao vivo.

“Voltamos forte com o NBA House, consolidando as lojas da NBA, que são um grande ponto de contato nosso com o nosso público. Na parte de conteúdo, [pretendemos] ajudar esses dois parceiros [Disney/ESPN e Amazon Prime Video] a cada vez melhorar mais a transmissão dos nossos jogos”, disse.

Criação de conteúdo

Um dos pilares para sustentar o crescimento da base de torcedores no país é a criação de conteúdo original adaptado à cultura local. Os números de engajamento indicam que a estratégia tem gerado resultados relevantes, posicionando o canal brasileiro em destaque no cenário global da organização.

A relevância digital do Brasil supera a de franquias tradicionais e populares da liga, demonstrando a demanda por material personalizado.

“Muito disso se dá pelo conteúdo que temos hoje. O YouTube da NBA no Brasil hoje é o segundo maior no mundo, só perde para o da própria NBA, e o Golden State Warriors. É maior do que o do YouTube do Lakers ou do Chicago Bulls. Isso muito por conta do conteúdo local que a gente produz com muito carinho, todo dia”, avaliou o executivo.

Para viabilizar essa produção constante e manter a qualidade editorial, a operação brasileira investiu em infraestrutura própria. A capacidade de produzir formatos variados, como podcasts, permite que a liga dialogue com diferentes perfis de audiência.

“Hoje temos um estúdio dentro do nosso escritório, então damos um valor muito grande para o conteúdo produzido localmente”, exaltou Arnon de Mello.

Jornada do fã

Todo o ecossistema de conteúdo e experiências é desenhado com o objetivo de captar o consumidor que tem um interesse esporádico pelo esporte e, através de diferentes interações, conduzi-lo a um nível de engajamento mais profundo.

“[Planejamos] continuar ajudando, guiando ou incentivando os nossos fãs nesse funil do fã casual virar um super fã nosso. Fazer parte dessa caminhada dos nossos fãs ao longo do processo e poder prover a eles o que eles se interessam mais, seja o conteúdo, através das lojas, dos produtos, e continuar engajando da melhor forma”, concluiu o diretor da NBA.

O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodriguez, com a participação Arnon de Mello, diretor-executivo da NBA para Brasil, América Latina e Canadá, estará disponível a partir de terça-feira (9), às 19h (horário de Brasília), no canal da Máquina do Esporte no YouTube: