Pular para o conteúdo

Para falar de Marketing e Gestão do Esporte, é preciso boa (in)formação

Diretor-geral da Trevisan respondeu ao artigo publicado na última quinta-feira (22) sobre o atual momento dos cursos sobre Gestão Esportiva no Brasil

Atual estágio da formação universitária em gestão esportiva é assunto de artigo - Imagem gerada por IA

Atual estágio da formação universitária em Gestão Esportiva é o tema do artigo de Fernando Trevisan - Imagem gerada por inteligência artificial (IA)

Atuo em Gestão e Marketing Esportivo há, pelo menos, 24 anos, quando a Trevisan Escola de Negócios foi pioneira na criação do seu curso executivo na área. Desde então, foram mais de 2 mil profissionais formados, grande parte em cargos de alto nível, em clubes ou instituições esportivas de referência no Brasil e no exterior.

Em 2024, a Trevisan foi a primeira e única instituição de ensino da América Latina a figurar no seleto grupo dos 50 melhores programas de especialização em Gestão do Esporte do mundo. A lista foi divulgada pela revista internacional SportBusiness, a principal e mais importante do setor, que desenvolve, desde 2012, o “Postgraduate Course Rankings”.

Essas informações podem parecer mera propaganda. Mas, ao contrário, têm o objetivo de responder à pergunta feita no artigo “Muita demanda, nenhuma formação: O buraco na educação dos negócios esportivos”, publicado pelo colunista Daniel Krutman, na última quinta-feira (22), na Máquina do Esporte. Diferentemente do que diz o texto, existe boa formação na área, mas é preciso querer enxergar.

O formato de ensino a distância (EAD), em si, não representa baixa qualidade. Ao contrário, permite que essa boa formação chegue a pessoas que, no modelo presencial, não teriam acesso aos professores e profissionais que integram determinados cursos. Só na turma atual do nosso MBA Gestão e Marketing Esportivo, 33% dos nossos estudantes são de fora do estado de São Paulo. O potencial de networking da turma se amplia para além das paredes físicas de uma sala de aula, e o modelo facilita também que professores e palestrantes de outras localidades participem do processo educacional.

Porém, nosso curso não é 100% EAD. O programa oferece visitas técnicas a organizações parceiras como Red Bull Bragantino, Neo Química Arena e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), bem como a possibilidade de participação em outros eventos institucionais da Trevisan.

A matriz curricular é constantemente atualizada, em linha com as principais tendências do mercado local e internacional. Além disso, os alunos têm acesso aos principais especialistas do setor, com titulação acadêmica e atuantes na indústria do esporte, incluindo ex-alunos de destaque que vêm compartilhar suas trajetórias no nosso programa exclusivo “Volta Pra Casa”.

Por fim, oferecemos ainda a possibilidade de um módulo internacional desenvolvido exclusivamente com o Johan Cruyff Institute, em Barcelona, na Espanha, também uma das instituições presentes no ranking Top 50 do mundo. Aliás, qual seria exatamente o problema em contar com parceiros renomados, reconhecidos pela qualificação de alto nível?

Sempre há espaço para evolução, e estamos atentos a isso. Mas cobrar instituições reconhecidas no mercado pela qualidade do ensino que entregam exige de quem o faz, pelo menos, boa (in)formação, isenta de outros interesses. Estamos aqui, nosso fôlego é extenso e vamos seguir mais fundo.

Fernando Trevisan é diretor-geral da Trevisan Escola de Negócios e especialista em Gestão e Marketing Esportivo