O BIS Sigma Américas 2024, principal congresso do mercado de apostas no Brasil, foi encerrado nesta quinta-feira (25) com um crescimento significativo de público. Segundo os organizadores, houve um aumento de 10 mil para cerca de 15 mil visitantes no evento, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).
De acordo com números divulgados pelos organizadores, em 2024 também houve o crescimento de 30% no espaço de exposição, que chegou a 25 mil metros quadrados. O congresso atraiu a presença de 250 players do mercado, entre patrocinadores e expositores. Houve visitantes de mais de 60 países e 35 idiomas.
“Este ano a feira foi muito importante pela tecnologia e pela possibilidade de capacitar os empresários”, destacou Carlos Cardama, cofundador da Brazilian iGaming Summit (BIS), uma das organizadoras do congresso.
Regulamentação
Segundo o empresário, o evento ainda não foi favorecido pela regulamentação das apostas esportivas, sancionada pelo presidente Lula no final de 2023. O Ministério da Fazenda ainda está editando portarias para estabelecer regras mais específicas sobre como funcionará o setor no país.
“Ainda faltam ajustes para a regulamentação, o governo ainda está estudando um pouquinho melhor, tem outra propostas. Não está muito bem definido, na verdade”, ponderou Cardama.
“Mas, em pouco tempo, eu calculo que em mais dois ou três meses, devemos estar com uma plataforma legal para poder trabalhar”, acrescentou.
Para ele, a perspectiva do mercado legal começar efetivamente a funcionar no Brasil nos próximos meses fará com que a feira de negócios cresça ainda mais em 2025.
“O ano que vem vai ser decisivo. Este ano foi um ensaio. O Brasil vinha de muitos anos sem nenhum tipo de lei e sem nenhum tipo de regulamento para o jogo”, afirmou.
Negócios
Segundo Cardama, os organizadores do BIS Sigma Américas 2024 ainda não têm dados sobre quanto o evento movimentou financeiramente neste ano. Mas esse levantamento deve estar fechado daqui uma semana.
“A grosso modo, estou vendo que todo mundo está saindo satisfeito. Em uma feira, você não vai para passear ou para comer. Você vai para fazer negócio. É assim que funciona. A nossa função é que o empresário faça negócio aqui”, disse o organizador, que espera um crescimento de mais 30% do evento para 2025.