Fazer parte de um evento como a Copa do Mundo é algo impensado para a maior parte da população mundial, que acaba se contentando em assistir aos jogos pela TV. Mas o sonho pode se tornar realidade por meio de algum dos patrocinadores do evento. Realizar esse sonho é uma das razões pelas quais a Visa resolveu desbancar a Mastercard há 15 anos e se tornar patrocinadora global do maior evento de futebol do mundo.
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Com a assinatura “Onde você quiser estar”, a empresa entende que seu papel transcende o plástico dos cartões de crédito e buscar trazer mais usuários para a base de clientes por meio da tecnologia e benefícios concedidos a quem usa Visa, fisicamente ou por aproximação. Como cliente da empresa, já tive uma primeira boa experiência ao usar o Fast Track no aparelho de Raios X do Aeroporto de Guarulhos, além de comer e beber à vontade na sala vip antes do embarque.
Com a possibilidade de repassar parte dos seus direitos de patrocinador junto aos bancos para fazer promoções estilo “compre e concorra”, a Visa trouxe cerca de 300 brasileiros e mais de 1 mil consumidores de todo o mundo para passarem por uma experiência vip de cinco dias na Copa. A empresa fechou um belo hotel, entregou mimos e instalou um grande telão para quem quiser assistir aos jogos, além de DJ, bar, passeio no deserto e pessoal preparado para fazer da vida de quem veio um momento inesquecível.
Alguns poucos felizardos ainda recebem uma experiência vvip (ou supervip), podendo entrar no gramado cerca de duas horas antes do jogo da sua seleção do coração, tirar muitas fotos e assistir ao jogo em cadeiras no nível do gramado, lado a lado com os fotógrafos.
Para aumentar o número de participantes dessas promoções, a empresa às vezes considera inscritos aqueles que usam o cartão de crédito ou débito mesmo sem se inscreverem nessa campanha específica. Entre o segundo e o terceiro trimestre do ano, as compras valem como números da sorte, e os sorteados recebem uma ligação ou mensagem. Uma torcedora argentina com quem conversei comentou que tinha certeza ser um trote ao ser informada que ganhou o prêmio. Ela disse que desligou o telefone e só percebeu ser verdade depois de receber mensagens e a confirmação do gerente da sua conta.
A Visa também usa o patrocínio da Copa para reforçar sua imagem institucional. Contratou o narrador Galvão Bueno como garoto-propaganda, trouxe influenciadores digitais para o Catar, incentivou empresas adquirentes (famosas maquininhas), comerciantes e emissores (bancos parceiros), testou e comunicou inovações como pagamentos por aproximação, reconhecimento facial e transformou aparelhos celulares em máquinas de recebimento de pagamento (tap to phone).
Agora, as fases finais da Copa serão reservadas para receber convidados da presidência. Na grande final, alguns poucos sorteados, vindos do mundo todo, poderão acompanhar a festa da seleção campeã erguendo a taça.
Outras empresas têm objetivos próprios, às vezes para aumentar o awareness (conhecimento de marca), interesses políticos, associação com esporte e saúde, venda de produtos, impedir a entrada de algum concorrente, transmitir inovação e tecnologia, ou oferecer serviços associados ao evento ou relacionamento com públicos específicos.
No caso da Visa, o time da marca tem muito claro que oferecer uma experiência top na Copa do Mundo encaixa muito bem com o conceito de “Onde você quiser estar”. E, nesse período, as pessoas querem estar no Catar.
Objetivo entregue, parabéns à Visa!