A Copa do Mundo Feminina de 2023, disputada na Austrália e na Nova Zelândia, entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, registrou um faturamento superior a US$ 570 milhões e um resultado financeiro positivo, apesar da Fifa não ter divulgado o valor do lucro com o evento.
“Não perdemos dinheiro e geramos a segunda maior renda de qualquer esporte em todo o mundo”, destacou Gianni Infantino, presidente da entidade que comanda o futebol mundial.
A Fifa, que triplicou a premiação do torneio para US$ 152 milhões na edição deste ano, conseguiu equilibrar as contas da competição muito por conta do aumento considerável no valor dos direitos de transmissão, que geraram cerca de US$ 300 milhões.
Vale destacar que isso só foi possível graças ao desfecho positivo das negociações para vender os direitos de mídia do evento nos principais mercados, com destaque para a Europa, e também para os canais de TV aberta e de alcance nacional.
Isso se refletiu em uma audiência global de mais de 2 bilhões de pessoas para a Copa Feminina, que também contou com grande presença do público nos estádios. Na final, 75.784 torcedores acompanharam a disputa entre Espanha e Inglaterra, no Accor Stadium, em Sydney, na Austrália.