Marcelo Miranda

A Sky tem uma ampla participação no esporte, com patrocínios a diversas modalidades. Por ser uma empresa que vende entretenimento, a companhia considera o esporte como uma das frentes mais relevantes de conteúdo para se aproximar de seus clientes.

Presente no esporte há pelo menos oito anos. A Sky tem na sua lista de patrocínio destaques como a equipe de Stock Car Red Bull Racing, o time de vôlei Unilever, os clubes de basquete Pinheiros e Basquete Cearense, além do MMA, por meio do aporte ao Vitor Belfort.

Apesar da longa lista, a Sky sempre está aberta para novos projetos que agradem a empresa e tenham sinergia. Confira a entrevista completa  que a Máquina do Esporte realizou com Marcelo Miranda, gerente de marketing da Sky.

Máquina do Esporte: Qual é a importância do patrocínio esportivo no plano estratégico da Sky?
Marcelo Miranda: Nós na verdade somos uma empresa que vende entretenimento e diversão e nesse ponto o esporte, junto com o cinema, são duas grandes frentes de relevância como conteúdo para nós. Nós entendemos que patrocinando o esporte nós nos apoderamos de uma plataforma que é super cativante para as pessoas que se envolvem.

ME: Vocês patrocinam atualmente o vôlei com a Unilever, o MMA com o Vitor Belfort, o automobilismo com a Red Bull Racing e o basquete com o Pinheiros e o Basquete Cearense. Pretendem aumentar o número de patrocínios e investir em outros esportes?

MM: Na verdade, essas nossas plataformas nós já patrocinamos há algum tempo e devemos continuar com elas. Nós temos presença também no futebol com placas de publicidade.

ME: Como estão os contratos com as equipes e atletas do esporte? Pretendem renovar com todos eles?
MM: Nós esperamos não perder nenhum deles. O basquete está renovado, o vôlei e a Red Bull Racing também, com o Vitor o assunto está adiantado também.

ME: Existe alguma equipe ou esporte que é preferência para a Sky?

MM:Não, nós começamos com a Stock Car, já vai fazer oito anos que estamos com ela, então vejo o automobilismo em um estágio mais maduro até pelo tempo que estamos nesse esporte, mas não considero uma preferência. O DNA da Red Bull Racing e o da Sky são muito semelhantes, os outros patrocínios são um pouco mais recentes, mas a gente só investe naquilo gostamos muito.

ME: Na sua visão, qual desses esportes traz mais visibilidade para a Sky?

MM: A Stock Car tem bastante visibilidade porque temos pilotos muito competentes que estão sempre andando na frente. A visibilidade do basquete e do vôlei é um pouco mais “espalhada”, mas como nossos times costumam chegar nas finais então é muito boa também.

ME:Como a Sky trabalha para divulgar a marca nos segmentos em que ela patrocina?

MM:Trabalhamos para divulgar sempre o que fazemos, por meio de promoções nós levamos as pessoas até o evento para ver pessoalmente. Nós temos uma equipe própria que divulga fotos e resultados no nosso site. Nós temos a facilidade também de sermos uma empresa de televisão, então a gente sempre chama as novidades da semana. Nós cobrimos tudo que patrocinamos e quando temos uma equipe campeã é melhor ainda. 

ME: Como surgiu a ideia do Basquete Cearense? Vocês que foram atrás do time ou ao contrário?

MM:Na verdade, existia o desejo de alguns membros da empresa de termos um time profissional de basquete fora do eixo Rio/São Paulo. Como nós atendemos o Brasil inteiro, é muito importante patrocinarmos o Brasil como um todo, isso fazia todo o sentido para a marca. Nesse pouco tempo, nós já vemos a região reconhecendo de maneira positiva a nossa marca. 

ME: Vocês acabaram de ser campeões da Stock Car com a Red Bull Racing, qual o impacto disso para a marca?
MM:
Na escala de comunicação que nós temos hoje, não é um titulo que vai gerar impacto, mas é obvio que isso é muito bacana.  Na prática é só mais um resultado de uma equipe campeã.

ME:Luiz Eduardo Batista, o CEO da Sky, é agora o vice-presidente de marketing do Flamengo. Isso tem alguma interferência na empresa?
MM:
Não gostaria de falar sobre esse assunto. Prefiro que você faça essa pergunta para ele.

ME:A Sky trabalha com um valor pré-definido para investimento no esporte? Se sim, que valor é esse?

MM:Não trabalhamos com um valor pré-definido, trabalhamos com aquilo que nos interessa e que tenha sinergia. É óbvio que a gente tem um investimento molde para 2013, mas podem surgir coisas ao longo do caminho. Caso fossemos sempre fechados, o Basquete Cearense não existiria.

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