Pular para o conteúdo

Fórmula 1 pretende reduzir emissões de carbono para o GP da Áustria em 90%

Paddock, região dos boxes e área de transmissão serão alimentados por sistema de geração de energia eficiente

Vencedor de três das últimas cinco provas no Red Bull Ring, Max Verstappen costuma ter bastante torcida no circuito austríaco - Divulgação / F1

Para o Grande Prêmio da Áustria, que acontecerá no próximo fim de semana, entre os dias 30 de junho e 2 de julho, a Fórmula 1 pretende reduzir em 90% as emissões de carbono. Para isso, a energia do evento será fornecida por meio de fontes renováveis como biocombustíveis de óleo vegetal hidrotratado (HVO) e por uma área de 600 m² de painéis solares.

“A abordagem da Fórmula 1 para impulsionar a inovação que cria impacto e influência significativos no mundo mais amplo vai além de motores híbridos e combustíveis sustentáveis. Isso impulsiona tudo o que fazemos, incluindo como conduzimos nossas próprias operações, e o teste na Áustria é o exemplo mais recente disso, demonstrando o compromisso da Fórmula 1 e das principais partes interessadas em desenvolver novas formas de trabalhar”, disse Ellen Jones, chefe de governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês) da F1. 

O cálculo dos organizadores da prova é de que essas fontes sustentáveis gerarão cerca de 2,5 MWh durante o fim de semana. Para efeito comparativo, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2021, o consumo mensal médio por residência na Região Sudeste do Brasil foi de 174,5 kWh.

Ou seja, para o GP da Áustria, cerca de 14 vezes mais energia será gerada por meio de fontes renováveis do que o necessário para abastecer uma residência da Região Sudeste do Brasil por um mês.

“Usando a mais recente tecnologia e inovações, continuamos a explorar novas oportunidades para oferecer eventos de maneira mais sustentável para reduzir nossa pegada de carbono”, completou Ellen Jones.