A Amazon fechou um acordo com a Uefa e passará a deter os direitos de transmissão da Champions League para o Reino Unido a partir da temporada 2024/2025. A gigante do e-commerce usará sua plataforma de streaming, o Prime Video, para dividir a cobertura da competição com a BT Sport, que possui os direitos desde 2015.
De acordo com o site britânico SportsPro Media, o acordo também inclui a Europa League e a Conference League, e será válido para o ciclo de 2024/2025 a 2026/2027. Para transmitir a maior competição de clubes do mundo, a Amazon terá que desembolsar £ 1,5 bilhão (R$ 9,55 bilhões). Vale lembrar que, para o atual ciclo, de 2021/2022 a 2023/2024, a BT Sport pagou US$ 1,2 bilhão (£ 986 milhões ou R$ 6,3 bilhões).
Pelo novo acordo, a Amazon terá a primeira escolha entre as partidas marcadas para as noites de terça-feira até as semifinais, com a BT Sport mantendo o restante dos direitos das três competições continentais europeias. Outra novidade é que a BBC passará a exibir os destaques da Champions League pela primeira vez, incluindo uma partida na noite de quarta-feira.
Vale lembrar que a Uefa optou por abandonar a exclusividade de direitos a partir de 2024/2025 por conta do aumento do número de jogos na Champions League. Daqui dois anos, a fase de grupos do torneio passará de 32 para 36 equipes.
Para a Amazon, o contrato com a Uefa é o maior da empresa no mercado esportivo do Reino Unido desde o acordo histórico assinado em 2018 para rodadas selecionadas de partidas da Premier League, que rompeu o domínio da BT Sport e da Sky Sports na primeira divisão do futebol inglês.
De lá para cá, a gigante da tecnologia se concentrou principalmente no tênis, com as transmissões de dois Grand Slams (Roland Garros e US Open), além de outros torneios tanto da ATP como da WTA.
Fora do Reino Unido, a Amazon possui os direitos da Champions League na Alemanha, em um acordo que teve início em 2021/2022 e irá até 2023/2024.
Já nos Estados Unidos, a empresa terá, a partir deste ano e por 11 temporadas, exclusividade nos jogos das quintas-feiras à noite da NFL, evento conhecido no mercado americano como “Thursday Night Football”. O acordo fez, inclusive, com que a taxa mensal do serviço de streaming subisse de US$ 12,99 para US$ 14,99 e a assinatura anual saltasse de US$ 119 para US$ 139 no país.