O Brasil é o segundo país com maior saldo positivo em negociações de jogadores no mercado do futebol desde 2017. Nesse período, o país negociou com o exterior atletas no valor total de € 1,286 bilhão (R$ 7,243 bilhões) e gastou apenas € 265 milhões (R$ 1,492 bilhão). Os números são do relatório do CIES Football Observatory Weekly, que examina os 40 países com maior volume de negócios no mercado da bola.
Entre os principais vendedores, o Brasil ocupa a sétima posição, ficando atrás de França, Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e Portugal. No Top 10, aparecem apenas dois países não europeus, Brasil e Argentina, que arrecadou € 774 milhões (R$ 4,359 bilhões) e está em décimo lugar.
Entre as nações compradoras, o Brasil aparece apenas em 15º lugar, ficando atrás até do Peru, que gastou € 379 milhões (R$ 2,134 bilhões). Entre os gastadores, o domínio é todo europeu, com liderança da Inglaterra, que desembolsou € 6,992 bilhões (R$ 39,4 bilhões) no período. Em seguida, aparecem Espanha, Itália, França, Alemanha e Rússia. Nações emergentes já figuram no Top 10, como China, em sétimo, com compras de € 574 milhões (R$ 3,233 bilhões), e Estados Unidos, em décimo, gastando € 491 milhões (R$ 2,765 bilhões).
Na balança comercial, o Brasil tem o segundo melhor desempenho, com saldo positivo de € 1,021 bilhão (R$ 5,75 bilhões). O país só fica atrás de Portugal, que teve lucro de € 1,147 bilhão (R$ 6,46 bilhões) no período.
O pior saldo entre compras e vendas é disparado o da Inglaterra, com € 4,35 bilhões (R$ 24,5 bilhões). A Itália vem muito atrás, com saldo negativo de € 910 milhões (R$ 5,125 bilhões). O curioso, nesse caso, é que o Top 5 é completado por nações emergentes do mercado da bola: China, Rússia e Arábia Saudita.
Em volume de negócios (compras mais vendas), os ingleses novamente se destacam, com € 4,494 bilhões (R$ 25,31 bilhões). Em oitavo, o Brasil é o único não europeu no Top 10 da lista, com negócios totais de € 1,551 bilhão (R$ 8,74 bilhões).