A seleção brasileira entrará em campo nesta sexta-feira (23), no Estádio Océane, em Le Havre, na França, para o penúltimo amistoso antes da Copa do Mundo do Catar. Na próxima terça-feira (27), o último será diante da Tunísia, no Parque dos Príncipes, em Paris, capital francesa.
Os dois jogos terão transmissão em TV aberta pela Globo e TV fechada pelo Sportv, além do GE na internet. Responsável pelas negociações das propriedades comerciais de campo das partidas após fechar uma parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Brax anunciou que comercializou 100% dos ativos, que incluem placas publicitárias de led e tapetes.
Oito anunciantes principais fecharam acordos com a empresa. São eles: Casas Bahia, Mastercard, General Motors (GM), Bob’s, Betnacional, Betano, Pixbet e Reserva.
“Nós temos um orgulho muito grande de termos sido eleitos para a gestão comercial dos dois últimos jogos amistosos da nossa seleção antes da disputa da Copa do Mundo. Apesar do pouco tempo para trabalhar e dos enormes desafios, o mercado respondeu maravilhosamente bem. Todas as cotas de participação foram comercializadas”, disse Bruno Rodrigues, um dos sócios da Brax.
“Além do enorme sucesso de vendas, estamos celebrando, também, a volta de grandes anunciantes à nossa plataforma. Tudo isso é fruto de muito trabalho e de toda credibilidade desta grande parceria que a Brax vem desenvolvendo com a CBF”, acrescentou o executivo.
Briga judicial
Vale lembrar que, atualmente, a Brax tem contrato para exploração de publicidade estática com 12 clubes que disputam a Série A do Brasileirão (América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Fluminense, Goiás e Juventude), além da Série B.
No entanto, há uma briga judicial por essas propriedades. Um processo foi aberto pela Sport Promotion depois que 11 clubes da Série A romperam com a empresa e assinaram com a Brax, que prometia remuneração maior. A antiga parceira dos times da Série A também alega rompimento de contrato dos clubes da Série B, que firmaram parceria com a Brax.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por sua vez, alega que o direito de comercialização dessas placas é dela. A entidade também entrou na Justiça, mas para cobrar uma dívida de R$ 34.771.844,64 da Sport Promotion referente aos direitos de exploração de publicidade estática das Séries A e B. Além disso, a confederação também cobra mais R$ 14.217.315 referentes aos dois contratos até o final da atual temporada. A CBF afirma que foi ela quem remunerou os clubes no período em que a Sport Promotion ficou inadimplente.
Em maio, a Sport Promotion conseguiu uma liminar que lhe garantia a exploração desses direitos para as Séries A e B do Brasileirão. Entretanto, a CBF conseguiu reverter a decisão no dia seguinte.