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Elgin planeja novas ativações e melhorias na estrutura do São Paulo para 2026

Empresa, que começou a patrocinar o Tricolor Paulista em 2025, renovou recentemente o seu contrato com o clube para a próxima temporada

Anderson Bruno (Elgin) e Eduardo Toni (São Paulo) posam com a camisa são-paulina - Divulgação / São Paulo

Patrocinadora do São Paulo, a Elgin planeja aprimorar a estratégia de ativação do seu acordo com o clube paulista na próxima temporada. A parceria, que começou em 2025 e foi recentemente renovada para 2026, busca aumentar, principalmente, o reconhecimento de marca da empresa.

Em entrevista à Máquina do Esporte, Anderson Bruno, vice-presidente comercial da Elgin, comentou que, para o ano que vem, a empresa pretende promover mais ações no Morumbis durante os jogos do São Paulo, utilizando campanhas visuais e interativas como alternativa a estratégias digitais tradicionais, como o e-mail marketing com cupons de desconto.

“Para 2026, a gente está pensando em algumas ações diferentes, inclusive dentro do próprio estádio e junto com os jogos para ter algo mais próximo [do público]. Hoje, a mídia digital tradicional não é tão efetiva, poucas pessoas acessam e-mails com cupom de desconto, [por exemplo]. Então, a gente está pensando em outras formas de acessar [o torcedor do São Paulo]”, comentou Anderson Bruno.

Além de aumentar o reconhecimento de marca, outro objetivo do patrocínio ao São Paulo é  mudar a percepção do público em relação à Elgin, que é muito associada às máquinas de costura pelos mais velhos e, por outro lado, pouco conhecida pelas novas gerações.

“A gente precisava mudar justamente a percepção da marca para o público mais jovem e o futebol foi a plataforma que a gente encontrou para rejuvenescer, não a marca, mas o perfil do público que nos conhece ou nos acessa”, explicou o executivo da Elgin.

Em relação ao reconhecimento de marca, o patrocínio já trouxe resultados positivos para a empresa. De acordo com uma pesquisa de lembrança espontânea realizada pela Ilumeo com torcedores do São Paulo, a Elgin foi a terceira patrocinadora do clube mais lembrada pelos entrevistados, sendo mencionada por 46% deles. 

Vale lembrar que a Elgin é exposta na região central da camisa do clube, mais especificamente entre a gola e o escudo do clube no uniforme principal. Além disso, a empresa também conta com um camarote no Morumbis voltado para ações de relacionamento com clientes finais, revendedores e reuniões corporativas.

Em 2025, a Elgin também promoveu ações com clientes e funcionários em outras estruturas do clube, como visitas aos treinos do elenco tricolor no Centro de Treinamento (CT) da Barra Funda e ativações no Centro de Formação de Atletas (CFA) de Cotia.

Melhorias na estrutura

Além das ativações, o patrocínio da Elgin também envolve o fornecimento de equipamentos para a melhoria das instalações do São Paulo tanto no Morumbis quanto nos CTs do clube. Nesse sentido, está planejada uma ação no CFA de Cotia, para 2026, onde a empresa fornecerá uma vasta gama de produtos para melhorar o dia a dia dos atletas que frequentam as instalações do clube.

“Isso faz parte do nosso contrato com o São Paulo. Toda a parte de bem-estar, iluminação para o torcedor no estádio, ar-condicionado para os camarotes e área de imprensa, a gente está fazendo, ao longo do tempo, a troca dos  produtos  que existem lá hoje e que já estão um pouco mais depreciados”, disse o vice-presidente comercial da Elgin.

“Para 2026, nós vamos fazer uma ação no CFA de Cotia onde a gente vai colocar soluções não só de ar-condicionado, mas de frigobar, alguns eletroportáteis específicos, mais iluminação e também toda a parte elétrica, que o São Paulo vai começar a usar dispositivos nossos a partir do ano que vem”, destacou Anderson Bruno.

Cafu

Paralelamente ao patrocínio ao clube, a Elgin também aproveita a figura de Cafu como embaixador da marca para unificar a comunicação institucional da empresa e das quatro unidades de negócio da companhia, que eram feitas de forma independente no passado.

“A ideia do Cafu foi tentar fazer um negócio um pouco mais relacionado ao cross-selling, ou seja, deixar de comunicar cada unidade de negócio de forma individual e passar a aparecer como uma única empresa. Então, o Cafu, hoje, ele é embaixador da marca e nos representa em ações e eventos de todas as nossa unidades de negócio””, explicou o executivo da Elgin.

A escolha pelo Cafu aconteceu porque a marca buscava alguém que representasse o Brasil, considerando que a Elgin é uma empresa brasileira, e fosse reconhecido e aclamado não só pelo público mais velho, mas também pelas novas gerações. A proximidade com a Copa do Mundo de 2026 e a relação do ex-jogador com o evento também influenciaram na decisão da marca.

“Por estar com o São Paulo e por estarmos nos aproximando de um ano de Copa, a gente pensou em alguém que remetesse, primeiro, ao Brasil e, segundo, que fosse, de fato, bastante venerado, não só pelo público mais velho, mas pela nova geração também. Então, pensamos ‘por que não o cara que levantou o último troféu da seleção brasileira em [Copas do Mundo]’. E assim surgiu [a parceria com] o Cafu”, concluiu Anderson Bruno.