Fifa promete destinar US$ 9,7 bilhões para investimentos no futebol no ciclo 2023-2026

O Conselho da Fifa se reuniu nesta sexta-feira (16) e aprovou um orçamento de US$ 9,7 bilhões para investimentos no futebol no ciclo que irá de 2023 a 2026 e culminará na Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá. Segundo a entidade, a receita total prevista para o período será de US$ 11 bilhões.

No último quadriênio (2019-2022), que chegou ao fim com a Copa do Mundo do Catar, a Fifa obteve receitas de US$ 7,5 bilhões, o que representa US$ 1 bilhão a mais do que o previsto.

Os maiores beneficiários dos novos investimentos da Fifa para o novo ciclo serão as federações nacionais filiadas à entidade, justamente os eleitores que reelegerão Gianni Infantino para mais quatro anos à frente do órgão que comanda o futebol mundial.

As eleições ocorrerão no ano que vem, e o atual presidente é candidato único. Será o segundo mandato do dirigente, que assumiu um mandato tampão na Fifa em 2016, logo após a renúncia de Joseph Blatter.

Calendário inchado

A Fifa informou que o financiamento adicional servirá para apoiar as competições e o calendário expandido, começando com a Copa do Mundo Feminina com 32 seleções em 2023, torneio que será disputado na Austrália e na Nova Zelândia.

Outra iniciativa de Infantino será a criação de uma Copa do Mundo de Clubes com a participação de 32 equipes a partir de 2025, algo que não é aprovado por dirigentes dos principais clubes europeus.

Geração de talentos

Uma área de criação recente, que é vista como estratégica, também ganhará bom aporte financeiro. Trata-se do Esquema de Desenvolvimento de Talentos (TDS, na sigla em inglês), dirigida por Arsène Wenger, ex-treinador do Arsenal.

O TDS receberá US$ 200 milhões para seus projetos. A ideia é descobrir e desenvolver jogadores por todo o planeta, incluindo programas principalmente em países e regiões onde há infraestrutura e investimento escassos para a geração de novos atletas.

“Essa iniciativa inovadora visa criar um legado sustentável para o desenvolvimento de jogadores a longo prazo, ajudando cada federação a atingir todo o seu potencial e, finalmente, dando uma chance a todos os talentos”, afirmou a Fifa.

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