A Portuguesa segue confiante no andamento da reforma do Canindé, mesmo após a Revee, uma das investidoras da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, passar por mudanças em seu alto comando e anunciar que busca novos sócios para viabilizar a obra.
A Máquina do Esporte apurou junto a fontes ligadas ao clube que projeto do novo Canindé segue normalmente e que a SAF continua trabalhando para a obtenção das autorizações e licenças necessárias para início das obras.
Dentro da estrutura da SAF da Portuguesa, a Revee é responsável por conduzir a reforma do estádio, que, pelo projeto anunciado, deverá contar com capacidade para receber entre 46,5 mil e 52 mil torcedores, em dias de jogos, e até 86 mil espectadores nos shows, utilizando a área do gramado. Os outros investidores da sociedade são a Tauá Partners e a XP Investimentos.
Na quarta-feira (8), a Revee emitiu comunicado ao mercado informando a renúncia do diretor-presidente Luis Eduardo Casari Davantel, que também deixou as vice-presidências do Conselho de Administração e de relacionamento com os investidores. O executivo foi, pelo menos por enquanto, substituído por Leonardo Falbo Donato.
A Máquina do Esporte apurou que, além dessa troca no comando, a empresa demitiu cerca de 60 funcionários. Procurada, a Revee não confirmou o número, mas admitiu que “decidiu por uma reestruturação na equipe”.
A companhia ainda declarou que a reforma do Canindé será conduzida por uma nova estrutura societária, mas não esclareceu se seguirá no projeto ou se poderá deixá-lo.
“No novo direcionamento estratégico, a Revee está concentrada na gestão de seus ativos em operação. Todos os projetos seguem com cronogramas ativos e estão sendo conduzidos com responsabilidade técnica e foco no desenvolvimento econômico, social e cultural dos destinos onde a Revee atua”, respondeu a empresa.
A reforma do Estádio do Canindé foi anunciada logo que a SAF foi aprovada, no fim do ano passado, e está prevista para começar em 2026. A obra foi inicialmente orçada em R$ 500 milhões.