CEO da Zetaflex quer intensificar investimentos no tênis

Zveibil assumiu cargo de CEO da Zetaflex em 2015 - Reprodução / Youtube (Máquina do Esporte)

Júlio Zveibil assumiu o cargo de CEO da Zetaflex em 2015 - Reprodução / YouTube (@maquinadoesporte)

Júlio Zveibil, CEO do Grupo Zetaflex, confirmou que a empresa, patrocinadora do Rio Open desde 2019, pretende intensificar os investimentos no esporte. Zveibil contou que a ideia da empresa é continuar a parceria já consolidada com o principal torneio de tênis da América Latina. O executivo foi o convidado desta terça-feira (3) no Maquinistas, o podcast da Máquina do Esporte.

O executivo contou que a ligação da Zetaflex com o tênis começou em 2018. Porém, muito antes disso, a ideia já estava arquitetada. O fundador da empresa, Salvador Zveibil, desenvolveu uma maquete pouco antes de falecer, em 1993, com uma solução de cobertura para quadras de tênis. Somente 25 anos depois, a maquete foi observada com um olhar voltado para os negócios e pôde ganhar vida. Essa história é uma das justificativas para o slogan da Zetaflex, “sempre à frente do tempo”.

A partir da maquete, Júlio também projetou sua primeira criação patenteada, a qual ele chama de “Zetatênis”, um sombreiro utilizado pelos jogadores à beira das quadras. Com o fluxo de soluções sendo criado, a empresa não demorou a realizar uma pesquisa de mercado e definir que seria viável intensificar os investimentos no evento.

“Estamos com o Rio Open desde a sexta edição e estaremos nesta [que será a décima, em 2024]”, disse Zveibil.

“A partir disso, criamos um ambiente muito natural e todo ano renovamos com certa facilidade”, acrescentou.

O foco é no tênis

Ao ser questionado por Erich Beting, CEO da Máquina do Esporte e um dos apresentadores do podcast, sobre como a relação com o esporte impactou nos negócios da Zetaflex, Júlio, que também é membro do Comitê de Esportes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), enfatizou que o público corporativo e o fã de tênis “se conversam” e que surgiu a necessidade de desenvolver o B2B.

“A crise econômica, iniciada em 2014, sentimos em 2016. Foi quando eu, que já era CEO, precisei enfrentar com criatividade. Inovação não é apenas criar um produto. Eu tive que criar olhando para dentro e pensei em um novo canal de vendas B2B”, explicou.

Zveibil citou que foi uma decisão acertada, uma vez que o tênis entrou em uma crescente de popularidade no Brasil. Ele ainda mencionou a ascensão do beach tennis no país como exemplo.

“Veio a febre do beach tennis, não posso deixar de mencionar. Começamos a ter muita demanda por isso e proliferou. Depois, tive que repensar o posicionamento, para ainda fazer algo relacionado ao beach tennis quando associado a um condomínio de alto padrão”, contou o executivo.

“Mas o foco é no tênis. Queremos ser lembrados como Zetaflex & Tênis”, cravou o executivo.

Para Zveibil, porém, o beach tennis ainda deve se desenvolver mais no Brasil.

“Eu considero o começo de uma era. Acho que ainda estamos no começo. Ainda vai crescer”, disse.

Confira o programa na íntegra:

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