A National Basketball Association (NBA) deverá aumentar em US$ 150 milhões (R$ 922.905.000, pela cotação atual) o limite para as equipes se endividarem. A informação foi divulgada pelo site Sportico.
A mudança ainda precisa ser aprovada pelos proprietários das franquias, em reunião a ser realizada na próxima segunda-feira (30). Se eles devem o aval, o limite de endividamento das equipes passará dos atuais US$ 325 milhões (quase R$ 2 bilhões) para US$ 475 milhões (R$ 2,92 bilhões).
A última vez que a NBA elevou o limite para seus times se endividarem foi em 2018, quando o teto de US$ 250 milhões foi elevado em US$ 75 milhões.
De acordo com a agência de classificação de risco Fitch Ratings, neste ano a dívida somada das franquias da NBA ultrapassou US$ 6 bilhões (R$ 36,9 bilhões).
Desse total, US$ 4,3 bilhões (R$ 26,4 bilhões) são relativos a título emitidos pelo Hardwood Funding, braço financeiro da liga, criado para captar investimentos no mercado.
O restante da dívida diz respeito aos chamados créditos revolving, que são aqueles que podem ser usados de forma contínua, sem a necessidade de o devedor quitar o saldo total emprestado.
Franquias valorizadas
O aumento do limite de endividamento, ocorrido em 2018, foi acompanhado pelo crescimento no valor médio de mercado das franquias da NBA, que passou de US$ 1,65 bilhões (R$ 10,1 bilhões) para R$ 4,6 bilhões (R$ 28,3 bilhões).
No caso da atual elevação do limite de dívida, a expectativa é de que esse movimento seja sustentado pelo crescimento das receitas da NBA, graças, em especial, ao novo contrato de direitos de transmissão, firmado em junho deste ano com ESPN, Amazon e NBC. O acordo terá 11 anos de duração e renderá US$ 76 bilhões (R$ 467,6 bilhões) ao longo desse período.