O New York Giants, franquia da National Football League (NFL), chegou a um acordo para a venda de 10% de seu capital à investidora Júlia Koch, por uma soma que deve ultrapassar US$ 1 bilhão.
A equipe de Nova York teve seu valor total de mercado avaliado em mais de US$ 10 bilhões para esse negócio.
O acordo de venda de 10% dos Giants à família Koch foi encaminhado na semana passada à NFL para análise, e depende da aprovação dos demais proprietários da liga para ser sacramentado.
Atualmente, os Giants são propriedade das famílias Mara e Tisch, que detêm, cada uma, 50% do capital. Caso a venda de 10% para os Kochs se confirme, ambas abrirão mão de um percentual de 5% das ações, mantendo 45% cada uma.
Esta não é a primeira investida de Júlia em negócios esportivos na cidade de Nova York. Em 2024, a viúva do industrial David Koch (que morreu em 2019) adquiriu, ao lado dos três filhos, 15% da BSE Global, empresa que é proprietária do Brooklyn Nets (NBA), do New York Liberty (WNBA) e do controle do Barclays Center, arena que sedia as partidas das duas equipes de basquete.
Passado recente
Nos últimos anos, as franquias esportivas dos Estados Unidos têm apresentado uma forte valorização.
Para se ter uma ideia, no ano passado, o Dallas Cowboys aparecia na lista da revista Forbes cotado em US$ 10,1 bilhões, sendo considerado a equipe mais valiosa do mundo.
Em 2025, a equipe do Texas foi cotada em US$ 12,8 bilhões, pelo ranking do site norte-americano Sportico. O New York Giants aparece em terceiro lugar nessa lista, com uma avaliação de US$ 10,43 bilhões, quantia bem próxima ao valor estabelecido na negociação com Júlia Koch.
No ano passado, a NFL autorizou as franquias a buscarem recursos com investidores institucionais. O percentual máximo a ser vendido não pode ultrapassar justamente 10% do valor da equipe.