Ação de maior impacto: vôlei na Arena da Baixada

O frio curitibano no mês de julho quase colocou abaixo um dos projetos mais ousados da indústria do esporte brasileira em 2017.

Por conta da baixa temperatura, por pouco o jogo entre Brasil e França, que decidiu a Liga Mundial de Vôlei não teve de mudar de lugar. O motivo era a baixa temperatura na Arena da Baixada, estádio utilizado pelo Atlético-PR em jogos de futebol e que foi palco da fase decisiva da liga de vôlei na primeira semana de julho.

O jogo transcorreu normalmente, com mais de 23 mil pessoas na torcida pelo time brasileiro, que saiu derrotado. A partida, porém, fechou com brilho a semana que foi marcada por inovações.

O estádio usou o teto retrátil para receber os jogos da Liga Mundial. O público foi enchendo a cada dia na competição, que foi marcada por ações dos patrocinadores da CBV e, também, por algumas iniciativas de marketing, como uma tirolesa gigante, instalada na arquibancada, que chegou a ser usada pelo comentarista e ex-jogador Tande durante uma das transmissões da Globo, que bateu recorde de audiência.

O Atlético-PR não cobrou nada pela cessão do espaço. Em troca, o clube faturou com bilheteria e, ainda, mostrou mais usos de seu estádio para receber eventos.

Curiosamente, os 23.149 torcedores presentes à decisão geraram o maior público da Arena da Baixada em partidas do Atlético no semestre. O maior público registrado foi contra o Flamengo, pela Copa Libertadores (33.463 pessoas, em 26 de abril). O recorde foi em partida do Paraná Clube, pela Série B do futebol.

A iniciativa do vôlei no estádio de futebol já tinha sido experimentada pelo mesmo Atlético em 2016, mas desta vez pela primeira vez o estádio abrigou uma fase final de competição, durante seis dias, com dez jogos ao todo.

 

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