Apesar de representar o fim de um patrocínio, sem dúvida a fabricante japonesa de carros Nissan fez a ação mais ousada do mercado em 2013.
Após uma briga generalizada na arquibancada do estádio de Joinville na partida entre Atlético-PR x Vasco, que decretou o rebaixamento do clube carioca para a Série B do Campeonato Brasileiro, as imagens de torcedores vascaínos no meio da briga usando a camisa do clube com o patrocínio da Nissan chegaram até a sede da montadora, no Japão.
A direção da empresa decidiu encerrar sumariamente o contrato de patrocínio, alegando que a selvageria dos torcedores era incompatível com os princípios da marca. Essa foi a primeira vez que uma empresa esclareceu que sairia do futebol por conta da violência da torcida.
O caso chegou a ser questionado por alguns, alegando que o rebaixamento poderia ser o real motivo do cancelamento. Em novembro, o patrocínio já tinha sofrido o primeiro abalo, quando Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan, declarou durante uma palestra na FGV que um eventual rebaixamento do Vasco seria benéfico à marca, já que aumentaria a exposição do clube na mídia.
A decisão do fim do patrocínio, porém, foi tomada pela matriz japonesa da Nissan, quando a briga das torcidas causou repercussão em todo o mundo. Apesar de já ter recebido o dinheiro de um ano de contrato, o Vasco não devolverá o valor já desembolsado pela empresa, que teve apenas seis meses de exposição na camisa.
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