Levar 10 mil pessoas a um jogo de rúgbi no Brasil ou unir 20 empresas entre as principais investidoras do esporte no país num pacto que exija melhor governança nas entidades esportivas?
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Na dúvida, optamos pelas duas ações para serem registradas como as mais ousadas iniciativas do mercado esportivo brasileiro em 2015.
No final de outubro, um evento em São Paulo reuniu empresas do calibre de Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Vivo, TAM, P&G, McDonald’s, Gol e Coca-Cola. Elas apresentaram a criação do “Pacto Pelo Esporte”, a assinatura de um acordo para exigir melhor governança e transparência para as entidades esportivas. O Pacto prevê que essas empresas só aportem dinheiro nas entidades caso elas cumpram uma série de exigências gerenciais. O negócio pode fazer com que, pela força da grana, a gestão do esporte no país tenha um salto de qualidade.
Já em dezembro, a Confederação Brasileira de Rugby conseguiu colocar quase 10 mil torcedores no Pacaembu para um jogo amistoso do Brasil contra a Alemanha, que marcou a despedida de Fernando Portugal da seleção brasileira. O Super Desafio BRA da modalidade ajudou ainda em ações sociais. O ingresso para a partida era a doação de livros. No final das contas, o jogo registrou o maior público para uma partida de rúgbi na história do Brasil.