Ações sociais criam espécie de Rio Open “paralelo”

Ingressos gratuitos para crianças carentes, aulas com profissionais para a comunidade e doação de bolas e raquetes para projetos sociais. As ações sociais relacionadas ao Rio Open compõem uma espécia de competição paralela ao torneio de tênis.

A IMX, organizadora da competição, encontrou um jeito de aumentar a média de público nos primeiros dias do torneio e, ainda, unir isso a uma ação social. Nesta segunda-feira, 250 ingressos para as partidas serão doados para alunos de projetos sociais ligados ao tênis no Rio de Janeiro. Três núcleos foram os selecionados para receberem as gratuidades.

“Para esses jovens, essa é uma oportunidade única. Vão poder conhecer seu ídolo, ver o tênis profissional de perto, e o quanto um jogador de alto rendimento se esforça pra chegar nesse nível. Eles vêm o quanto precisam treinar física e mentalmente para quem sabe chegar lá”, afirma Alexandre Borges, que comanda o projeto “Tênis na Lagoa”, que atende atualmente com mais de 200 crianças e jovens.

Já o banco Itaú usa o aporte ao Rio Open para realizar uma ação de doação de bolas e raquetes. Nesta edição de 2015, o banco repete o que já foi feito no ano passado. Vai doar mais de uma centena de raquetes e bolinhas.

“Reforçamos nosso propósito de ajudar a transformar a vida das pessoas. Nós acreditamos que o esporte, junto com educação e cultura, tem esse poder sobre as pessoas e a sociedade. O patrocínio ao Rio Open nos possibilita realizar ações desse tipo. E ao mesmo tempo estamos fortalecendo a base do tênis com a oferta desses materiais para treinamentos”, diz Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú.

Para o diretor do torneio, Luiz Carvalho, as ações ajudam a desenvolver novos tenistas no país.

“O mais importante é que o trabalho feito nesses e em outros diversos projetos espalhados pelo país ajudam na formação de indivíduos e possíveis atletas profissionais, como é o caso do Fabiano de Paula”.

O atleta, que apareceu em torneio de tênis na Rocinha, inaugurou no último sábado uma escola gratuita para crianças na favela mais famosa do Rio.

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