Primeiro jogador a desfilar nesta terça-feira com o novo uniforme titular do Palmeiras, o atacante Kléber usava uma camisa agarrada ao corpo quando entrou na passarela que havia sido montada no ginásio do clube. Marcos Assunção também apostou nesse modelo, mas o volante Pierre e o centroavante Wellington Paulista preferiram um visual mais leve e menos colado. Com isso, o time alviverde inaugurou o novo padrão mundial da Adidas, sua fornecedora de material esportivo, que individualiza o visual dos atletas em equipes que ela patrocina.
A Adidas começou a adotar esse formato nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. No jogo entre França e Irlanda, que selou a classificação dos gauleses para o torneio da África do Sul, o atacante Anelka usou uma camisa mais colada.
Na Copa do Mundo, a Adidas intensificou a ideia de customização. Em todas as seleções patrocinadas pela marca, jogadores puderam escolher entre a tecnologia ForMotion, que se adapta mais ao contorno do corpo, e a ClimaCool, que prioriza as áreas em que o corpo produz mais calor e suor.
A ideia foi posteriormente replicada a todos os clubes patrocinados pela Adidas, e chegou ao Palmeiras nesta semana. Assim como aconteceu com as seleções que disputaram a Copa, caberá aos jogadores a decisão sobre o visual.
A partir dessas escolhas, o marketing trabalhará conceitos diferentes em cada grupo. Os atletas que optarem por uma tecnologia participarão de algumas ações diferentes dos que utilizarem o outro modelo.
Os novos uniformes do Palmeiras também têm uma curiosidade relacionada ao símbolo. Como o modelo titular homenageia a equipe de 1951, todas as peças dessa linha resgatam o símbolo antigo do clube, com um grande “P” dentro de um círculo.
A camisa 2, por sua vez, remete à origem italiana do Palmeiras. O uniforme é predominantemente branco, com detalhes em verde e vermelho no centro do peito, e usa o símbolo atual da equipe alviverde.