Agência antidoping afrouxa pena para droga de doping de Sharapova

Maria Sharapova no dia do anúncio do doping

A Wada (Agência Mundial Antidoping) resolveu promover uma anistia entre os atletas flagrados para meldonium, que entrou na lista de substâncias proibidas neste ano. A “regra Sharapova” beneficia diretamente a tenista russa, flagrada no Aberto da Austrália para a droga, que melhora a atividade do músculo cardíaco.

Na lista do Código Mundial Antidoping, o meldonium está na categoria de “substância não específica”. Na prática, o atleta flagrado para essa droga estaria sujeito a uma pena de até quatro anos.

Mas, pela nova deliberação da Wada, a presença de menos de 1 micrograma de meldonium em exames realizados antes de 1º de março será considerada aceitável. Para isso, o resultado do teste precisar ser comparado aos de análises feitas antes de 1º de janeiro.

Os  competidores estarão sujeitos a suspensão se a concentração da droga ultrapassar os 15 microgramas e houver comprovação de uso do remédio em 2016.

Segundo a Wada, tal decisão se deve ao fato de ainda serem recentes as pesquisas para indicar quanto tempo a droga fica presente na corrente sanguínea.

A decisão foi comemorada pelo Ministério dos Esportes da Rússia, país que já teve 40 atletas suspensos por causa de exames positivos para a droga.

Sharapova está suspensa preventivamente desde o dia 12 de março. O julgamento da tenista deve acontecer até junho. Caso seja absolvida, a russa poderia jogar a Olimpíada do Rio, em agosto.

Desde o doping, a tenista perdeu uma série de patrocinadores, seu faturamento desabou, mas viu a força de sua marca: as vendas de meldonium cresceram como nunca.  

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