Agência de Roberto Carlos irá captar aportes para Paysandu

“O clube tem uma torcida incrível, apaixonada”, disse Roberto Carlos

A RC3 Marketing Esportivo, agência criada pelo lateral-esquerdo Roberto Carlos para explorar o mercado esportivo, a exemplo do que já faz o amigo e ex-jogador da seleção brasileira Ronaldo, é a nova responsável por conseguir patrocinadores para o Paysandu. A parceria entre a empresa e a equipe paraense foi oficializada na tarde desta segunda-feira (5).

Atualmente, já há negociações em andamento com fabricantes de material esportivo. Nike e Adidas foram as duas marcas procuradas inicialmente, mas também houve contatos com outras, como a Umbro, cujo novo foco está nas regiões Norte e Nordeste. Até agora não há nenhum desfecho, e espera-se que as conversas sejam retomadas nas próximas semanas.

Outra possibilidade é a aproximação entre companhias que já patrocinam Roberto Carlos, enquanto jogador de futebol, ao time. Já existem dois energéticos, Hiro e Rival, ambos com atuação voltada para o Nordeste, que exploram a imagem do atleta em campanhas publicitárias. “Vamos tentar levá-los para o Paysandu, porque eles também vendem muito no Norte”, conta Junior, como prefere ser chamado, sócio-diretor da RC3, à Máquina do Esporte.

A participação de Roberto Carlos, ainda que esteja em atividade no Anzhi, clube de futebol russo, é esperada. “Estou muito feliz com essa parceria e, a partir de agora, engajado nesse trabalho de fortalecimento do Paysandu no cenário do futebol nacional”, disse ele em comunicado enviado à imprensa. “O clube tem uma torcida incrível, apaixonada, que nos mantém focados num único objetivo, que é fazer o Paysandu voltar para o lugar de onde jamais deveria ter saído, que é a Série A”.

O trabalho da RC3 também irá compreender o centenário da equipe paraense, a ser comemorado em 2014. O Paysandu já esteve na primeira divisão brasileira, mas os principais feitos da própria história foram ter vencido a Copa do Campeões em 2002, torneio atualmente extinto, e ter ganhado do Boca Juniors na Argentina, no estádio La Bombonera, em 2003, quando os argentinos eram temidos por todas os brasileiros participantes da Copa Libertadores.

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