Agência oficial da CBB, IMM negocia patrocínio dos Correios para basquete

Larry Taylor, Anderson e Nenê em jogo da seleção brasileira

A IMM, agência de marketing oficial da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), é quem negocia patrocínio dos Correios para a entidade. As conversas já tiveram início, e uma reunião aconteceu há três semanas.

Valores foram discutidos, com a diretoria dos Correios estudando no momento se seguirá adiante com as tratativas. A estatal atualmente já patrocina outras três confederações olímpicas: CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), CBT (Confederação Brasileira de Tênis) e DBHb (Confederação Brasileira de Handebol).

Por vários anos, os Correios também vincularam sua imagem ao futsal do Brasil, usando inclusive a imagem do ala Falcão em campanhas.

A retomada de um patrocínio estatal é uma antiga reivindicação do presidente da CBB, Carlos Nunes. No início do ano, o dirigente viajou a Brasília para conversar com o ministro do Esporte, George Hilton, sobre o assunto.

O basquete não conta mais com nenhuma empresa estatal desde a saída da Eletrobras, em 2013. A empresa de energia elétrica entrou na entidade em 2003, patrocinando exclusivamente a seleção feminina. No ano seguinte, passou a apoiar também o time masculino, que não se classificou para a Olimpíada de Atenas-2004.

Em 2011 e 2012, a Eletrobras contribuiu para a saúde financeira da CBB com aportes anuais de R$ 13 milhões. No ano seguinte, porém, com a crise do setor de energia elétrica, a empresa reduziu sua contribuição, deixando de ser o patrocinador máster.

Segundo balanço da CBB, no ano passado, a entidade recebeu um total de R$ 10 milhões de patrocinadores privados (Bradesco, Nike e TV Globo) e R$ 14 milhões via convênios com o Ministério do Esporte e Lei Piva, que destina parte da arrecadação das loterias federais ao esporte. A entidade possui uma dívida de cerca de R$ 10 milhões.

A primeira pendência financeira importante da entidade será o pagamento de dívida com a Fiba (Federação Internacional de Basquete) por conta do convite para disputar a Copa do Mundo da Espanha, em 2014. Na época, o valor era de US$ 1 milhão. A entidade condicionou conceder vagas olímpicas diretas às seleções masculina e feminina à quitação do débito.

 

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