Ainda sem anúncio, Ceará lança revista para sócios

Torcida do Ceará, ainda no Castelão.

Torcida do Ceará, ainda no Castelão.

Os torcedores do Ceará terão uma novidade nas bancas em janeiro de 2011. O clube irá lançar a revista 1914, nome que remete ao ano de fundação do time. A publicação será bimestral, e sua existência está garantida por pelo menos um ano. Depois, ela passará por uma avaliação de custo, já que, a princípio, ela não tem anúncios e patrocínios.

A primeira edição da revista será paga pelo próprio Ceará e pela Fun Clube, agência que administra o marketing do time. A produção, no entanto, não será barata. Trata-se de uma publicação com 72 páginas, com lombada quadrada. No conteúdo, serão exibidos os bastidores do elenco, com a promessa de material inédito e que fuja do cotidiano da imprensa esportiva.

Com 20 mil exemplares, o Ceará espera que a revista se torne interessante para patrocinadores já na segunda edição. Desse número, 13 mil serão direcionados para os sócio-torcedores do clube que estão adimplentes. Os outros sete mil exemplares irão para as bancas, mas com a certeza de que boa parte das edições já estará na mão de torcedores.

Dessa maneira, o Ceará espera atingir dois objetivos. O primeiro é abrir mais uma propriedade para patrocinadores, que poderão se comunicar diretamente com os torcedores do clube. O outro objetivo é criar mais um atrativo para o plano de sócio-torcedor do clube, para que o programa vá além da compra de ingresso.

Hoje, o Ceará conta com cerca de 20 mil sócios. Apesar das preocupações para manter o número, o clube espera que, no próximo ano, o grande atrativo seja de fato o ingresso. O estádio utilizado atualmente, o Castelão, será interditado para receber as obras que visam a Copa do Mundo.

O Ceará ainda não decidiu qual será o estádio utilizado, mas sabe que ele terá uma menor capacidade. Portanto, a briga pelo ingresso será mais acirrada, o que torna o sócio-torcedor mais interessante para quem quer garantir a presença nos estádios. A exigência é apenas que o local seja próximo, para se evitar o que aconteceu com o Cruzeiro, que perdeu uma série de sócios quando foi obrigado a jogar longe de Belo Horizonte.

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