América-MG almeja novo CT para turbinar receitas

Centro iria abrigar jovens, e venda de atletas seria potencializada

Centro iria abrigar jovens, e venda de atletas seria potencializada

Em meio aos projetos para arrecadar R$ 11 milhões anuais por meio da transformação de terrenos em empreendimentos, o América-MG começa a pensar no futuro dessa verba. A primeira regra foi estabelecida: pelo menos metade do dinheiro tem de ir para novos patrimônios, e o centro de treinamento é o principal foco.

Embora o clube mineiro já possua centro de treinamento considerado bom pelos dirigentes da equipe, há planos de expandir essa instalação, de modo que ela passasse a receber categorias de base, e não apenas profissionais. Entende-se que esse reforço nos jovens também geraria renda no futuro, por meio da venda de atletas.

“Nós já temos vocação para formação de jogador, por proporcionarmos estudo nas horas vagas, como inglês e informática, e fazer com que as famílias desejem que seus filhos joguem aqui”, conta Olímpio Naves, responsável pelo marketing do clube e pelos planos que envolvem o patrimônio da agremiação mineira.

O atual centro de treinamento do América-MG está situado em terreno de 56 mil metros quadrados, mas essa área irá crescer. Quando cedeu terreno para o grupo Aliansce construir shopping em Belo Horizonte, o clube recebeu em contrapartida novo local, de 96 mil metros quadrados, que será anexado à instalação atual.

Com terreno de 152 mil metros quadrados em mãos, os gestores da equipe terão de decidir como esse espaço será usado, e por enquanto há duas possibilidades. A primeira é aproveitar essa nova área para fazer a expansão no centro de treinamento e agregar jovens. Para tanto, bastaria a construção de novas instalações.

A segunda alternativa – mais atrativa, na visão de Naves – é transformar todo o terreno em condomínio residencial e usar a verba obtida nesse empreendimento para a compra de nova posse. O desejo é adquirir novo terreno na região de Pampulha, em local próximo ao aeroporto, em razão do valor dessa região.

“Existem regiões da Pampulha em que não se pode construir prédios por causa do aeroporto, e um centro de treinamento não precisaria de prédios, então sairia mais barato”, explica o dirigente mineiro. A decisão do que será feito caberá aos conselhos administrativo e deliberativo do América-MG, tão logo haja mais definições.

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