Amstel aposta na Libertadores para consolidar marca na América Latina

A Heineken voltou à Libertadores. O grupo, que usou a Kaiser no patrocínio ao torneio no início da década de 2010, agora aposta em uma marca holandesa, a Amstel, com um contrato de quatro anos. E o principal objetivo é tornar o nome da cerveja mais conhecido entre os consumidores da América Latina.

A Amstel passou a ser produzida no Brasil apenas em 2014 e, desde então, o grupo tem tentado fazer da marca a mais popular do grupo, enquanto a Heineken se mantém em um segmento premium. Uma das apostas recentes da companhia foi o carnaval de rua, com os blocos de São Paulo em 2016.

Agora, o foco passa a ser o futebol, terreno bem conhecido pela Heineken, com o patrocínio à Liga dos Campeões, e da própria Amstel, com o aporte à Liga Europa. Com o gosto dos latino-americanos pela modalidade, a Libertadores virou opção para a empresa.

“Cada marca da companhia tem alguns territórios de atuação e ativação definidos. Amstel é uma grande aposta da Heineken nos países da América Latina, incluindo o Brasil. Esse é o motivo da marca ser a escolhida para esse patrocínio. Este patrocínio consolida sua posição neste território, numa região que é cada vez mais importante para a marca”, comentou o gerente de    marketing da Amstel, Renan Ciccone, à Máquina do Esporte.

No primeiro momento, a exposição da marca no torneio e a ligação entre a empresa e a Copa serão a prioridade. Para isso, a empresa se empenhará na comunicação visual do patrocínio, tanto nos gramados quanto em pontos de venda, além de campanhas com a disputa do futebol sul-americano.

A expertise do grupo em grandes ativações, como é visto na Liga dos Campeões com a Heineken, não deve ser deixado de lado, mas ainda não há uma definição como isso funcionará na América Latina e no Brasil. “Como temos 4 anos de patrocínio pela frente, ainda temos bastante criatividade para pôr em prática”, ponderou Renan Ciccone.

Para a Libertadores, a chegada da Amstel alivia a situação de patrocinadores. Nos últimos dois anos, a competição viu a saída de duas marcas, a Visa, em 2016, e a Toyota, em 2017. Hoje, a competição conta com a Bridgestone, que mantém o title sponsor do torneio, e o banco Santander.

Com a Kaiser, a Heineken teve uma passagem rápida pelo torneio, com patrocínio às edições de 2011 e 2012. O futebol foi usado logo após a compra da marca pelo grupo holandês.

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