Análise: Agilidade do estrangeiro no Brasil impressiona

O Barcelona é, hoje, o terceiro maior vendedor do mercado brasileiro na maior rede de lojas esportivas do país.

O dado foi informado pela Centauro ao anunciar o acordo com o clube espanhol para vender artigos exclusivos para o mercado brasileiro. A informação é alarmante. Não só pelo fato de o Barcelona vender tanto, mas porque muito provavelmente isso serviu de munição para o negócio andar.

A agilidade com que o estrangeiro trabalha no mercado do Brasil chega a ser impressionante. Há dois anos o Barcelona já teve um acordo similar a esse da Centauro, com a C&A. Algo que nunca havia sido feito por clubes brasileiros, de levar ao grande varejo uma gama de artigos licenciados.

Não dá para duvidar que o Barcelona saiba muito mais do que um Corinthians ou Flamengo qual o seu potencial de venda no mercado brasileiro. Por aqui, os clubes ainda pautam os seus negócios pela pretensa força de marca e/ou tamanho de torcida, sem perceber que, mais do que qualquer outra coisa, ele precisa saber qual é o seu potencial de geração de receita.

Isso faz com que qualquer novo negócio com um clube assuma condições burocráticas enormes, muitas vezes inviabilizando o negócio por falta de tempo hábil de ser gerado ou por total falta de noção de valor a ser cobrado para fazer o negócio acontecer.

Os clubes no Brasil já fazem licenciamento de marca há alguns anos, só que ainda de forma reativa. Ele espera um potencial parceiro procurar negócio, exige uma verba mínima para o projeto sair do papel e, quase sempre, reclama que o negócio não vai bem.

 

O Brasil deveria aprender a ser ágil na hora de fazer negócios. O Barcelona pode ser um ótimo professor.

O Barcelona é, hoje, o terceiro maior vendedor do mercado brasileiro na maior rede de lojas esportivas do país. 
O dado foi informado pela Centauro ao anunciar o acordo com o clube espanhol para vender artigos exclusivos para o mercado brasileiro. A informação é alarmante. Não só pelo fato de o Barcelona vender tanto, mas porque muito provavelmente isso serviu de munição para o negócio andar.
A agilidade com que o estrangeiro trabalha no mercado do Brasil chega a ser impressionante. Há dois anos o Barcelona já teve um acordo similar a esse da Centauro, com a C&A. Algo que nunca havia sido feito por clubes brasileiros, de levar ao grande varejo uma gama de artigos licenciados.
Não dá para duvidar que o Barcelona saiba muito mais do que um Corinthians ou Flamengo qual o seu potencial de venda no mercado brasileiro. Por aqui, os clubes ainda pautam os seus negócios pela pretensa força de marca e/ou tamanho de torcida, sem perceber que, mais do que qualquer outra coisa, ele precisa saber qual é o seu potencial de geração de receita.
Isso faz com que qualquer novo negócio com um clube assuma condições burocráticas enormes, muitas vezes inviabilizando o negócio por falta de tempo hábil de ser gerado ou por total falta de noção de valor a ser cobrado para fazer o negócio acontecer.
Os clubes no Brasil já fazem licenciamento de marca há alguns anos, só que ainda de forma reativa. Ele espera um potencial parceiro procurar negócio, exige uma verba mínima para o projeto sair do papel e, quase sempre, reclama que o negócio não vai bem.
O Brasil deveria aprender a ser ágil na hora de fazer negócios. O Barcelona pode ser um ótimo professor.
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