Duas reportagens publicadas nesta sexta-feira na Máquina do Esporte mostram que o tal de legado dos megaeventos esportivos já começa a querer existir no Brasil.
A abertura do espaço temático da Bud para ativação de seus principais eventos patrocinados é consequência direta do sucesso da Bud Mansion armada durante as Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).
Já a realização de um evento de vôlei de praia no parque olímpico da Barra é, também, o começo do uso da imensa praça de esportes que o Rio tem à disposição desde outubro de 2016.
Sem dúvida é uma visão otimista ver essas duas ações como uma mostra de que há um legado positivo em construção no Brasil em crise. Mas é fato, também, que esses dois acontecimentos só foi possível pelo aprendizado que tivemos a partir dos megaeventos.
Numa indústria do esporte ainda em fase pré-embrionária como a nossa, em que gestores e patrocinadores têm pouquíssima experiência em realizar grandes eventos, a existência de Copa do Mundo e Olimpíadas criou a chance para que nós pudéssemos ver e aprender um pouco mais os conceitos de ativação de marca e relacionamento com o torcedor de forma prática.
Sem dúvida não precisávamos ter investido tanto sem ter um plano claro do que fazer com as arenas erguidas nos últimos anos. Mas, aos poucos, a tendência é de que os espaços passem a ser utilizados. E a indústria do esporte ficará num patamar melhor do que estava pré-grandes eventos no país.