Análise: Até nos EUA exposição de marca é importante

A Nike deverá ser oficializada em breve como nova parceira de material esportivo da NBA. A grande novidade do acordo é a inédita permissão para que o “swoosh” da marca esteja estampado nos uniformes.
Colocar a marca da Nike na camisa representa praticamente a quebra de um dogma das principais ligas esportivas dos EUA. E mostra, também, que até o mercado americano precisa da exposição de mídia para elevar os valores de patrocínio.
A NBA vem aumentando sistematicamente sua receita nas renovações de contrato. Os times estão tendo de pagar cada vez mais a atletas e outros profissionais, é preciso arrancar mais dinheiro das marcas. 
Até hoje, futebol americano, beisebol, basquete e hóquei viviam à parte da realidade mundial. Lá, a única marca permitida nos uniformes dos jogadores era a do time que eles representam. Quem quisesse se aproveitar da relação de patrocínio que buscasse as ações de ativação.
Desde 2008, quando a crise estourou nos EUA, que o esporte continua a elevar suas receitas. Mas o custo disso se mostra nesse novo negócio da Nike com a NBA.
Não dá mais para viver só de ações de ativação. Elas custam caro. As ligas precisam, cada vez mais, oferecer um novo pacote de patrocínio.
Se, antes, a marca já sabia que a proporção era de 1 para 1 entre o investimento no patrocínio x investimento em ativação, agora essa conta começa a mudar um pouco.
Para elevar a receita, os EUA começam a oferecer mídia. Se não fizer isso, o esporte perde verba. Até lá a exposição de mídia é necessária…
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