Patrocinar os Jogos Olímpicos demanda um enorme investimento, que pode ser plenamente recompensado caso a empresa consiga promover o engajamento do público com a marca. Diante do ineditismo da Olimpíada por aqui, ainda não sabemos que proporções o esporte irá tomar tendo em conta seu enorme poder de fascinação.
Talvez o case de maior sucesso recente no Brasil tenham sido os copos da Coca-Cola. A ideia parecia simples: lançar um copo exclusivo para cada jogo da Copa do Mundo. O objeto virou motivo de culto. Quem esteve nos estádios durante o Mundial, não deixou de coleciona-los. Houve casos até de consumidor jogando o refrigerante fora ou de torcedores procurando o cobiçado produto nas lixeiras das arenas.
Às vésperas do início da Olimpíada é cedo para prever que empresa conseguirá atingir tal nível de excelência. Aparentemente, a Coca-Cola abandonou a ideia, preferindo direcionar seus esforços a coleções de pins, alvo de cobiça de colecionadores há pelo menos três Olimpíadas.
Em parceria com o McDonald’s, a empresa preferiu lançar uma edição mais limitada de copos, com cinco modelos, disponíveis a todo consumidor que entrar em uma loja da rede de fast food. O caráter de exclusividade dos copos da Copa se perdeu.
Outras empresas ativaram (ou pretendem ativar) seu patrocínio com o lançamento de produtos com a marca Rio 2016. É o caso de Samsung, Nissan e Omega. Todos os produtos, porém, são exclusivos demais. Alguns são até numerados.
Até 5 de agosto, data da abertura dos Jogos, muita ativação deve acontecer. Por ora, nenhum candidato desponta como favorito para ocupar o alto do pódio que foi da Coca-Cola em 2014.