Análise: Brasil deveria temer ativações estrangeiras

Recentemente, a Kellogg’s fez ação semelhante com o Real Madrid. Ano passado, em pleno cenário de Jogos Olímpicos, até mesmo a Nascar, dos Estados Unidos, foi alvo de uma ação da Goodyear para o seu consumidor.

Ações de ativação de patrocínio são ótimas e absolutamente necessárias.

Mas, quando começamos a elencar diversas atividades que envolvem o esporte apenas no exterior, é preciso ligar o sinal de alerta para o Brasil.

Por que não são eventos brasileiros os alvos das ações das marcas aqui?

Um aprendizado fundamental que deveríamos ter com Copa e Olimpíadas era o de que um evento precisa ser desejado pelo consumidor para ser atrativo comercialmente. De nada adianta ter um ótimo campeonato se não houver atratividade ao torcedor.

São raríssimos os casos de eventos no Brasil que são objeto de desejo do torcedor. O Jogo das Estrelas do NBB começa a ganhar corpo. O Rio Open tem sido mais desejado também.

O mais incrível é ver que o futebol, deitado no berço esplêndido da paixão nacional, desperdiça o potencial que tem de criar um evento desejado.

É aí que entra a brecha para que os europeus deitem e rolem no mercado brasileiro. Em abril, as ações mais firmes de ativação são de eventos que aconteccem a 10 mil kms do Brasil.

O esporte brasileiro deveria temer o domínio estrangeiros nas ativações das marcas. Antes que seja tarde demais…

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