Análise: Brasil precisa olhar mais para China e EUA

A home da Máquina do Esporte de hoje traz duas reportagens emblemáticas para examinarmos a atual situação do futebol mundial. Por um lado, os Estados Unidos se tornaram o país que exerce mais forte atração aos clubes brasileiros na agora existente pré-temporada nacional.

Os norte-americanos contam com um calendário similar ao nosso, o que possibilita espaço para amistosos e torneios em janeiro e fevereiro. Além de ganhos financeiros, os clubes miram internacionalização de suas marcas. E o mercado norte-americano experimenta uma das maiores expansões no mundo da bola.

Não é à toa que clubes da elite do futebol mundial, como Barcelona, Real Madrid e Manchester United têm programado excursões periódicas à terra do Tio Sam.

Outro movimento importante se dá com a atração de investidores chineses para alguns dos principais times europeus. Nos últimos meses, clubes tradicionais, como Milan, Inter de Milão, Atlético de Madrid e West Bromwich, foram comprados, na sua totalidade ou em parte, por empresas chinesas.

A China parece ser o novo Eldorado do futebol em um momento de retração econômica global. A maior parte da elite do Campeonato Espanhol conta com algum apoio de empresa do gigante asiático, sendo comum atualmente ver ideogramas ininteligíveis para os ocidentais no espaço de patrocínio máster de camisa.

Praças sem muita tradição no mundo da bola, Estados Unidos e China são os novos mercados a serem desbravados. É preciso que os clubes brasileiros estejam mais atentos a essas oportunidades de novos negócios.

Sair da versão mobile