A Confederação Brasileira de Futebol e o Novo Basquete Brasil vivem situações antagônicas. Uma não para de agregar valor à marca, enquanto a outra não consegue sair da crise.
Na última semana, a competição de basquete anunciou dois novos patrocinadores: a Avianca e a Sky. São duas marcas gigantes em seus segmentos e amplamente conhecidas pelo público. E, como normalmente acontece, não entraram por acaso.
As parcerias são frutos de quase uma década de construção de credibilidade no mercado. O longo prazo no Novo Basquete sempre foi valorizado, e parceria esdrúxulas nunca estiveram presentes. Mais recentemente, uma associação com a NBA explicitou ainda mais a seriedade que tem regido a entidade.
No outro lado, está a CBF. A confederação de futebol se acostumou nos últimos anos a ser saco de pancada. O descrédito da seleção brasileira em campo e a sucessão de escândalos fora do gramado tem levado o nome da entidade às ruínas.
Ainda assim, a equipe de marketing da CBF tem conseguido sobreviver. Mas, na urgência do momento, começaram a ir embora marcas líder de segmento, como Gillette, para a entrada de nomes de menor expressão, caso da Ultrafarma e, mais recentemente, a Cimed. Grandes empresas, mas que não estão no nível de reconhecimento de uma Michelin, que também deixou a entidade.
São dois bons exemplos do que se deve e não deve fazer com sua marca esportiva. Hoje, a CBF ainda supera o NBB em muito no faturamento, mas essa diferença nunca teve uma queda tão grande. No longo prazo, aquele que está com as empresas mais valorizadas tende a ganhar cada vez mais.