Ivete Sangalo é o principal nome da música brasileira neste século. Essa é uma afirmação que não debate com a subjetividade. Sangalo vendeu como ninguém nos últimos 15 anos. E ela será um “rosto olímpico” em 2016.
O Time Brasil e o Rio 2016 têm, na verdade, invertido a lógica que o mundo da publicidade deverá fazer nos próximos meses. Aqueles nomes associados ao esporte deverão vestir as mais diferentes camisas até os Jogos, o que reforçará a importância do esporte para o Brasil.
Com Ivete e companhia, a organização mostra a importância do Brasil para o esporte. A entidade tem comprado a ideia de que os Jogos vão além das modalidades que serão disputadas. Será o grande evento no país em muitos anos.
A medida que parece simples, trazer celebridades para exaltar os jogos, é uma boa demonstração de como o comitê brasileiro tem tomado um enorme cuidado com a imagem do evento.
Talvez por não contar já com todos os patrocinadores possíveis ou por não ter o mesmo apelo diante do público comum, o que os Jogos fazem é bem diferente do que foi realizado pela Fifa para a Copa do Mundo de 2014.
O Mundial de futebol teve uma péssima repercussão até o ponta pé inicial. Obras atrasadas e protestos constantes foram as pautas da mídia e do público. Nesse caso, as celebridades envolvidas eram do mesmo universo, como Ronaldo, e não ajudaram em nada.
Os protestos, por sinal, dão uma boa medida do quanto que a imagem dos Jogos está mais blindada. Se em 2013 e 2014 a Copa era um dos alvos principais, agora o evento de 2016 dificilmente é citado em manifestações.