Análise: Conceito de esporte tem de ser substituído pelo de saúde

A revolução tecnológica promovida pelos smartphones foi só o início de uma era de acesso pleno às informações pessoais. Sem perceber, já somos impactados por essas transformações. Seja no Waze nosso de cada trânsito, ou no aplicativo que grava na nuvem todas as nossas atividades físicas, já somos colaboradores de uma era em que ter nossas informações nunca foi tão fácil.

E tão necessária!

Queremos viver melhor. E, para isso, temos de controlar o que fazemos. Numa vida em que 40% do tempo se passa no trabalho, é preciso saber aproveitar os 25% que sobram para nós (os outros 35% espero que sejam ganhos no sono).

Isso implica em se preocupar com a saúde. Mas como fazer isso sem monitorarmos nossas atividades físicas e hábitos alimentares?

Antes, o recurso era apenas consultar especialistas. Hoje, vamos aos profissionais da saúde e mostramos em tempo real a eles o progresso de nossa dieta e/ou prática de atividade física. Isso muda completamente a relação de quem pensa o esporte.

O modelo do século passado do esporte foi ser transformado em um grande ramo de entretenimento. Na hora de lazer, a pessoa consumia o esporte. Pela TV ou indo ao evento.

Agora, a preocupação com saúde e bem-estar leva o esporte a um novo patamar. Não somos mais apenas espectadores, mas atletas amadores.

Você ainda acha que o maior benefício de uma empresa é investir em esporte como entretenimento? 

Desculpe, mas você está atrasado. A revolução tecnológica transformou o conceito de esporte em saúde.

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