Análise: Controle de publicidade no Super Bowl é exemplo a ser seguido

A NFL vetou a publicidade da marca de suplementos GNC no intervalo do Super Bowl. A entidade entendeu que o vídeo deixava uma mensagem de incentivo a substâncias proibidas e não permitiu essa associação de imagem ao evento de maior audiência do esporte americano.

Sim, a NFL tem o direito a veto sobre os anúncios do Super Bowl e o exerce com bastante frequência. A proibição paira sobre mensagens pouco desejadas à entidade. Em 2016, por exemplo, o PETA, organização pela defesa dos animais, associou uma vida sexual mais saudável ao vegetarianismo, com imagens nada sutis. Excessos do tipo não são bem-vindos.

Em 2013, houve um caso curioso. A marca israelense SodaStream contratou Scarlett Johansson para o anúncio, que foi vetado pela NFL. O problema é que a atriz fazia uma menção direta à Coca-Cola e à Pepsi, uma das principais patrocinadoras do evento. O comercial teve que ser editado, mas a repercussão do caso rendeu à companhia a exposição desejada.

A NFL ganhar rios de dinheiro todo ano com os direitos televisivos. As emissoras faturam alto durante toda a temporada, mas o Super Bowl, revezado entre os canais com direito à Liga, é a cereja do bolo. Neste ano, são US$ 5 milhões a cada 30 segundos.

Mas a entidade deixa uma lição: não importa o montante, a imagem da NFL e do Super Bowl se sobressaem. O que ajuda a entender por que ela vale tanto para o mercado.

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