Saiu ontem a primeira convocação para a Copa do Mundo de 2018. O evento que o Twitter promoveu, apresentando soluções para anunciantes e mídia no Mundial da Rússia, revela a novidade que as marcas terão para o ano que vem: rede social virou mídia.
Depois de preparar o terreno nos últimos quatro anos, Facebook e Twitter decidiram ir às compras e faturar alto com o principal evento do futebol. Se, desde 2010, essas redes viraram a mesa de bar virtual da Copa, agora elas decidiram ganhar dinheiro com isso.
A mudança de posicionamento, de uma rede social para uma plataforma de comunicação e engajamento com o fã, tornou-se a grande novidade para o mercado nos últimos tempos. E um rompedor de barreiras para as empresas de mídia e agências de publicidade.
A mídia procura mostrar que ainda é relevante e forma opinião, mesmo sem ter precisão para mostrar que conhece o cliente que consome o veículo tão bem quanto as redes sociais. Mas é o imediatismo na elaboração de um relatório que mensura o desempenho de uma campanha publicitária em redes sociais que realmente dá uma grande vantagem para que a verba do anunciante migre de lugar.
Na Copa do Mundo, veremos mais um movimento importante desses gigantes da informação na comunicação com o consumidor. Muito provavelmente, em 2022, o que veremos será um duelo pesado de Facebook e Google pela aquisição de direitos de transmissão do Mundial do Qatar.
A Copa da Rússia não deixa de ser um aperitivo para essas empresas. Elas poderão monitorar, com mais precisão, como o torcedor assiste à Copa e se relaciona com ela. Qual empresa de mídia está apta a fazer o mesmo?